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Já estava quase terminando a série, precisei da ajuda dele poucas vezes, graças a Deus.

— E aí, como tá o pessoal lá? — tinha acabado meus abdominais.

— Tá todo mundo bem, graças a Deus. — sorri, levantei e fui caminhando pra parte dos armários.

— Seu sobrinho já nasceu, né? — coçou a cabeça.

— Nasceu. Ele é lindo demais!

— Que bom, manda um abraço pra todo mundo lá.

— Pode deixar. — fechei o armário e saí.

Quando o diabo não vem, ele manda o secretário, mas como eu sou muito sortuda, o diabo vem de corpo presente pra me atentar.

Cheguei em casa e fui logo tomar banho, botei uma roupa confortável e fui no escritório.

— Oi amor! — disse meiga, beijando seu pescoço.

— Oi meu doce. — virou a cadeira e me puxou pra sentar em seu colo. — Como foi na academia? — alisava minhas coxas.

— Foi tranquilo, amor. Sabia que o ex da minha irmã é o personal lá agora? — eu tinha apoiado minhas mãos em seus ombros.

— O que você odeia? — neguei com a cabeça. — Menos mal, então. Seu pai ligou.

— O que ele queria?

— Perguntar, de novo, quando você pode ir almoçar com sua família. Todos vocês. — dei de ombros — Amor.

— Eu vou quando estiver disposta. — revirei os olhos. — Talvez esse dia nunca chegue. — sussurrei.

— Já conversei sobre isso com você, né? — concordei com a cabeça — Não acha que tá na hora de deixar sua mãe de redimir? Ouvir o que ela tem pra falar? Mesmo que seja ruim, faz só a sua parte.

— Sabe o que eu tava pensando? — arqueou as sobrancelhas — A gente nunca transou nessa cadeira giratória, né? — dei um selinho nele, que me lançou um olhar de reprovação.

LUA 🌙 - Uma nova chance Onde histórias criam vida. Descubra agora