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Já não aguentava mais ficar lá, pedi um uber e me despedi. Nayara não ficou muito satisfeita, mas o que eu podia fazer, nada?

Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto, deixei as coisas de lado e me joguei na cama.

Peguei o celular, respondi o Miguel, fechei os olhos e me permiti descansar, tentar tirar todas essas coisas da minha cabeça, até que meu telefone começou a tocar.

📞 Chamada de Antônio Souza

Fiquei olhando aqui e não atendi. Eu não quero falar com ele, não agora. Não sei o que fazer em relação a isso, só quero descansar.

Eu já estava quase pegando no sono, quando comecei a ouvir barulhos na minha parede, provavelmente, era a cama da Marcella. Eu preciso disso pra melhorar a minha noite.

Acordei cedo e fui malhar, sem celular. Depois que terminei, fui andando devagar pra casa, geralmente vou correndo, mas hoje eu não queria.

Antônio: LUA! — ele gritou ao passar no carro por mim, estacionou em uma vaga logo à frente e saiu do carro. — Deixa eu falar com você.

Vocês deram ouvidos ou pararam de andar? Eu não. Cheguei em casa, e subi rápido, segurando o choro. Droga!

Marcella: O que foi? — me indagou assim que passei pela sala.

Lua: Nada! — fui pro quarto.

LUA 🌙 - Uma nova chance Onde histórias criam vida. Descubra agora