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Chegamos na festa, tava tudo lindo. Impecável, a palavra era essa impecável. Cumprimentei meus pupilos, conferi as coisas e o Durval ficou conversando com uns amigos dele.

A festa não era daquelas chiques, como eu estava acostumada a ir nos meus tempos. Era algo um pouco mais descontraído, sabe? Algo mais informal.

— Você... — um homem interrompeu minha conversa com a Jaque.

— Pois não?!

— Eu estou interessado em você. — sorriu. Ah, tadinho.

— Eu sou a patroa, meu bem. Prazer, Luana. — apertei em sua mão, virando a aliança pra cima.

— Eu sou o Renê. — me deu um beijo na mão e logo soltou, saindo dali.

— Péssima abordagem. — disse revirando os olhos e olhando pra Jaque, que ria de mim.

— Péssima é apelido, mas é por isso que o Durval não quer que você esteja o tempo todo dando as caras. — pegou um drink que era servido e eu recusei. — Você é sem igual, amiga. Eu lembro bem de quando você chegou na agência, as meninas te odiavam por isso. A Fernanda te sabotou, por isso...

— Mas graças a Deus... — me interrompeu.

— Apareceu o Durval.

— Dona Luana? — um dos seguranças me chamou.

— Luana, já te disse. — riu. — Pode falar.

— Tem uma senhora lá na porta, que não está na lista e diz ser sua amiga íntima, ela está forçando a entrada.

— Ok, já vou lá.. — olhei pra Jaqueline.

— Lucrécia! — falamos juntas e fomos até o portão.

LUA 🌙 - Uma nova chance Onde histórias criam vida. Descubra agora