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Lua: Fala, cara. Fala logo! Depois eu posso ir embora?

Antônio: Pode, pode fazer o que quiser. — ainda estava ajoelhado.

Lua: Tá, mas senta nessa cadeira. Cena ridícula você ajoelhado aí.

Ele puxou a cadeira, botando de frente pra mim e segurou em minhas pernas.

Antônio: Vai parecer história o que eu vou te dizer, mas é verdade. — respirou fundo — Marília e eu somos casados no papel, mas não vivemos como tal, você pode perceber isso, porque eu estou sempre a sua disposição. Nós temos muitas coisas juntos, e separar ia ser aquela novela toda da justiça. Eu não moro mais lá, e nós temos uma relação amigável.

Lua: Tá, entendi. Mas você mentiu, disse que não era casado, não tinha filhos e toda aquela coisa.

Antônio: Nayara é minha enteada, mas não falamos sobre isso, ela sabe, mas sou como pai. Casei com a Marília, quando a Nayara tinha 1 ano e 7 meses. — ele olhava nos meus olhos e parecia ser sincero — Eu te provo isso, se você quiser.

Lua: Eu não preciso que você me prove nada, Antônio. Mas, a partir de agora, você será tratado como os meus outros clientes. Primeiro, com a Lu, depois comigo.

Eu precisava ser dura com ele, apesar de não querer totalmente. Eu não podia me entregar novamente, sair correndo pros seus braços, ele mentiu... E isso basta.

Antônio: Faço o que for preciso pra ficar com você. — tentou me dar um beijo e eu desviei — Eu tive medo. Medo da sua reação, medo de que você não me quisesse, eu gosto tanto de você...

Encerramos o assunto assim, eu não estava satisfeita com isso, mas era o que tinha pra hoje.

Nosso final de semana foi até bom, esqueci um pouco de tudo e acabei ficando um pouco mais tranquila com ele.

LUA 🌙 - Uma nova chance Onde histórias criam vida. Descubra agora