Desconhecido...
Depois que retornei para a lanchonete, ela não estava mais lá e nem aquele imbecil engomadinho, que vontade de dilacerar aquela pele pedaço por pedaço, eu sentia que havia algo de muito ruim naquele cara, tão ruim como o que havia em mim, eu saio para fora e avisto Lira entrando no carro dele, entrei no meu e os segui de longe para não notarem minha presença, quando o carro dele parou eu entrei num lugar onde o meu ficaria um pouco escondido e fiquei observando de longe.Ah...Eu sabia, que desgraçado, ele começou a agredi-la e tentar violenta-la.
-Ei seu cretino,tira suas mãos imunda dela. -Eu o ordenei.
-Veja só, se não é o imbecil da lanchonete.-Ele diz quando me viu.-Ei cara o que é você-Ele continua quando vê minha assustadora transformação.
-Seu pior pesadelo.-Digo isso e logo solto um sorrisinho meio psicopata antes de estraçalha-lo.
Essa foi a ultima coisa, que ele ouviu na vida inútil dele.
Lira estava desacordada no chão.
-Acorda, vamos aguente firme Lira.-Pedi.
Mas ela estava ferida demais para despertar, quando a elevei próximo ao meu corpo percebi que sua cabeça estava sangrando, a peguei no colo e a levei pro meu carro.
-Você...é o rapaz da lanchonete não é? -Ela diz depois que despertou já no banco do carro.
-Você vai ficar bem.-Digo tentando conforta-la.
-Quem é você afinal?- Ela me pergunta.
-Um amigo.-A respondo com um sorriso.
-Onde está ele?Aquele asqueroso?-Ela me questiona com uma cara de quem esta prestes a vomitar.
-Fique calma aquele cretino nunca mais vai tocar em alguém novamente.-Digo confiante.
Ela acabou desmaiando novamente. Para onde levá-la, não poderia levar para o hospital, fariam milhares de perguntas, minha mãe faria milhares de perguntas, para delegacia então nem se fala, não daria muito certo chegar lá encharcado de sangue, voltei para o Honda em busca da bolsa dela que provavelmente estaria lá,sim com muita sorte havia um documento e um comprovante de residência com um endereço, quando ia voltar para o meu carro uma voz soou atrás de mim, eu poderia reconhecer aquela voz em qualquer lugar.
-Você vai deixar sua sujeira aqui, quer que descubram onde vivemos?
-Livre-se do corpo para mim, só hoje por favor.-Eu pedi.
-Sabe que isso é trabalho seu e só seu.
-Eu sei, eu preciso ir desculpa.
-Você sabe o que tem que fazer.
-Não, eu não vou mata-la, nem pensar, ela não viu o meu verdadeiro ser, eu vou fazê-la apenas esquecer e isso já é o suficiente, sei que é.-Afirmo.
-Você é fraco não vai conseguir fazer o processo de esquecimento descente, ela vai esquecer por algum tempo e depois vai acabar se lembrando de você.
-Eu não sou fraco, e tenho que ir.
-Não se esqueça...se tiver que matar, mate-a, ou nós mataremos.
Eu o ignorei, continuei seguindo em frente sem olhar para trás, enquanto me dirigia até o endereço a observava algumas vezes, mesmo tão ferida e suja, ela continuava linda e exuberante, parei num semáforo quando alguém com uma moto preta apareceu na frente do carro com uma arma apontando para nós.
-Ei cara desce do carro é um assalto, anda otário ou mato você e essa vagabunda que esta com você.
Eu abro a porta e desço.
-Não, na verdade, eu mato você.-digo depois de mais uma vez me metamorfosear.
-Que isso cara, meu Deus.-ele tentou fugir, mas fui mais rápido e dilacerei seu pescoço.
Me virei para retornar para o veículo, quando vi um olhar muito assustado sobre mim, pensei mais que merda, essa não.
-O que é você, fica longe de mim, não me machuque. -Ela implorava chorando.
-Eu nunca te machucaria.-Disse a ela.
-Fique parada esta bem.-Digo me aproximando dela e colocando as minhas mãos na lateral da sua cabeça e olhando profundamente em seus olhos.
Eu desejava beija-la agora, mas só a fiz me esquecer, ela desmaiou mais uma vez em meus braços, eu teria alguns tempo antes de esquecer dela e acabar fazendo ela de vítima, então corri o mais rápido que pude até o endereço que eu havia encontrado, chegando lá a levei até a porta de uma casa e toquei a companhia varias vezes, até que de longe eu vi o irmão dela abrir a porta.Minha pequena e frágil Lira ficaria bem agora, espero que ela não consiga se lembrar de mim, mas se caso isso acontecer serei o primeiro a saber, porque automaticamente eu também me lembraria dela instantaneamente, não que me lembrar dela fosse algo ruim, mas ela me viu como realmente sou, e a consequência para isso é a morte, isso é cruel talvez, mas é o único jeito de proteger a nossa identidade é esse.Todos que eu matei mereceram morrer, mas ela não merece.
Lorenzo...
Minha irmã finalmente, acordou, eu ainda esperava o resultado do exame.
-Oi irmãzinha.
-Oi...você me odeia mesmo?-Ela me pergunta já de cara.
-Não, claro que não, olha fui um idiota, um cretino, me perdoa?
-Sim te perdoo.
-Ei você se lembra o que houve.-Mudo de assunto.
Ela ficou calada e fitando a pequena t.v que havia no quarto.
-Foi ele que me...-Ela começa a falar enquanto encara a televisão
Eu ergui o volume.Jornalista:O jovem doutor Carlos silveiras foi encontrado no meio da floresta por campistas, o corpo foi encontrado totalmente dilacerado, a policia tenta descobri o que aconteceu.
-Sim, foi ele mesmo.-Minha irmã volta a confirmar.
De repente o medico chegou nos interrompendo.
-E ai doutor qual o resultado?
-Felizmente deu negativo, não ouve estupro.
-Graças a Deus. -Digo bem aliviado.
-Tenho que atender meus outros pacientes.-O medico saiu logo depois de dizer isso.
Dei um aceno com a cabeça positivamente e voltei meu olhar pra minha irmã.
-Ei Lira? -A interroguei vendo que ela estava perdida em seus próprios pensamentos.
-Ele quase conseguiu o que ele queria Enzo-Ela diz quase chorando e se virando para mim.
-Mas não conseguiu, ta legal, e parece que alguém se vingou por nós, mas...você se lembra de alguma outra coisa?
-A ultima coisa que lembro é dele em cima de mim, tentei me levantar e bati a cabeça num pedaço de concreto e depois de estar nos seus braços.
-Espera...então não foi você que tocou a companhia?-Eu a questiono.
-Como assim tocar a companhia?Achei que você tivesse me encontrado no edifício.-Ela me afirma confusa.
-Não Li, alguém tocava a companhia sem parar, ai fui atender e te encontrei no chão, mas não havia ninguém mais por perto.-Digo estranhando sua afirmação.
-Alguém me salvou das garras daquele canalha, mas quem foi? -Ela pergunta.
-Bom, isso tem que ficar entre nós maninha ta legal, porque se não...vão achar que nós o matamos.-Eu dou um conselho.
Minha irmã concorda com a cabeça.
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O edifício
Mystery / ThrillerLira Symons e seu irmão Lorenzo são filhos de pais extremamente ricos, mas como dinheiro não traz felicidade, nem tudo é mar de rosas nessa família, e quando eles crescem não fica muito diferente de quando eram crianças. Um acidente faz com que su...