Capítulo 45: Ligados pelo mesmo sangue.

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Ligação on.

Eu: Oi May! Como ela está?

Mayra: Oi Lorenzo, o médico não me deixa entrar e nem me diz mais nada porque não sou da família, mas e aí, você conseguiu?

Eu: Não consegui, encontrei o meu pai,  ele continua o mesmo babaca de sempre só que agora ele é um babaca falido e alcoólatra e adivinha só, Lira não é filha dele.

Mayra: Como assim?

Eu: Ela é filha da minha mãe com o pai do Erick.

Mayra: Aí meu Deus!  Então Lira e Erick são irmãos? Então Lira beijou o próprio irmão.

Voz desconhecida no fundo: Como assim a Lira beijou próprio  irmão.

Eu: May?! Quem tá aí com você?

Mayra: É o amigo da Lira. Hum...o Jace.

Eu: Ah! Sei quem é,  encontrei com ele quando fui pedir o endereço dos meus pais pra tia dele, Dolores. Enfim minha mãe é minha última esperança. É May... pesquisa aí pra mim um nome tô sem internet..."Hospice ultimum vale"

Mayra: É um Hóspice.

Eu: Dá pra falar minha língua?

Mayra: Hóspice é uma espécie de casa de repouso para pessoas quem tem doenças terminais... mas por que está me perguntando isso?

Eu: Foi o endereço que o meu pai me passou e disse que minha mãe estaria aqui, mas  não entrei para saber se ela realmente está aqui. Parece que as coisas só estão melhorando pra minha irmã. Olha,  vou desligar, e, agora mais do que nunca... Não deixa o Erick se aproximar de Lira de jeito nenhum e pede descrição pro Jace sobre o que ele ouviu. Tchau, te amo.

Mayra: ok, pode deixar, seremos discretos, Tchau.

Ligação Off.

Mayra estava estranha no telefone, ela nunca me chama por Lorenzo sempre pelo meu apelido Enzo ou de amor, nem retribuiu o meu "te amo", provavelmente só impressão minha, afinal estamos todos com os nervos a flor-da-pele.

O local parecia uma grande chácara, aberto até às 8:00 p.m. era o que está escrito numa placa de metal no portão de madeira. Apertei a campainha, alguns poucos minutos depois apareceu uma freira bem idosa para me atender .

—Boa noite, em que poço lhe ajudar rapaz? —Ela disse vagarosamente.

—Boa noite, a senhora conhece Grace provavelmente ainda deve usar sobrenome Symons.

—Sim sei bem quem é, mas ela não quer receber visitas de ninguém.

—Eu sou filho dela, é caso de vida ou morte, a filha dela precisa de transfusão de sangue e...

—Meu querido, sinto muito, mesmo se ela quisesse,  não poderia doar  sangue  por causa do estado de saúde dela .

—Não não, não pode ser. —Me Recuso a acreditar.

—Ei rapaz tudo bem?

—É mentira, É senhora está mentindo, eu quero vê-la. —Digo passando pela freira invadindo a propriedadade.

—Ei rapaz,não pode entrar assim não.—Ela tenta me impedir, mas ignoro e chego até uma porta de vidro que estava trancada.

—Pra que tanta pressa assim, se aqueles que estão aqui não tem pressa nenhuma. —Ouço uma voz feminina, era uma mulher com um lenço na cabeça e bem magra. —Eu não arrombaria essa porta se fosse você. — Ela continuou.

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