Capítulo 60: A máscara de ferro

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             Lira...

Já cometi o erro de não acreditar no Erick uma vez, não cometerei o mesmo e agora que me lembro de tudo sobre nosso passado, eu confio e sei que ele não feriu esses policiais, mas quem foi? E onde ele está, será que está ferido? São tantas questões e nenhuma resposta.

-Então pra onde quer que eu te leve? -A voz de David me tira dos meus devaneios.

-Sinceramente? -Dou de ombro. -Não sei. - Levo as mãos ao rosto me encostando na lataria do veículo do loiro.

-Mas eu sei. -Uma voz feminina e desconhecida soa próximo e me viro na direção da mesma, dando de cara com uma moça de cabelos ruivos e ondulados.

-E quem é você? Alias, de onde você surgiu?

-Cuidado Lira! -O loiro me alerta, segurando em meu braço. -Não confio nela.

-Quanta hipocrisia Loirinho, mas meu assunto não é com você e sim com ela. -Diz apontando em minha direção. -Eu sei onde seu amigo está.

-Erick?! Ele está bem? Me Diga onde ele está?

- Ele está vivo... por enquanto. Ele está no edifício, o Bisavô dele está com ele.

-Lira, é uma armadilha, não acredita nela, a gente nem a conhece. -David Diz.

-Como posso saber se posso confiar em você? -A encaro, desconfiada.

-Não pode. -Dá de ombros. -Vai ter que arriscar.

Resolvi dar um voto de confiança aquela estranha, talvez seja uma armadilha, mas e se não for?

-Por Favor Li, me escuta. -David se coloca a minha frente, colocando as mãos em meus ombros enquanto me olha nos olhos. -Você não pode voltar lá, é perigoso.

-Eu vou arriscar. - Afirmo e o loiro bufa frustrado, afastando as mãos de mim.

- Ok... "Sangue Dourado"! A gente se vê lá! -A ruiva diz e desaparece do nada.

-Toma. -O loiro diz me entregando um molho de chave.

-O que é isso? -O olho, confusa.

- A chave do meu carro, não vou te impedir de ir, pois sei que vai ser inútil, mas eu não vou.

-Como assim?

-Só pega e vai. Quase morremos naquele lugar e você quer voltar pra lá a cegas pra salvar um assassino, um mostro, então vai, mas você vai sem minha ajuda.

-Você é um covarde! -O fito em decepção pegando a chave de sua mão e adentrei o veículo.

Enquanto me afastava olhei pelo retrovisor e vi David me seguindo com o olhar, mas logo eu me pus a olhar para frente e segui a caminho daquele maldito edifício.

Alguns metros antes já vi a ruiva na estrada me dando sinal para parar e assim o fiz.

-Deixe o carro aqui pra não levantar suspeita e beba isso. - Ela me deu um pequeno frasco com um líquido negro.

-Eu...

-Se eu quisesse te matar, teria feito isso antes mesmo de dar tempo de se virar lá atrás

- Droga! -Digo, pegando o vidrinho e virando de uma vez.

O Conteúdo não tinha gosto de nada e se tivesse a missão de fazer algum efeito, este, não venho.

Ao entrar, o interior do lugar era totalmente diferente, como se eu não estivesse no mesmo lugar, moveis rústicos papel de parede que deixavam o lugar com aspecto de antigo, candelabros e velas acesas.

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⏰ Última atualização: Jun 26, 2020 ⏰

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