O edifício

Capítulo 35: "Senhor encrenca"

 Lira...

O despertador toca e eu me levando pra tomar café e Lorenzo já está à mesa, ele me ignora, e eu me sento a mesa sem fazer questão de falar com ele também, parecíamos dois estranhos ali quando finalmente ele se dispôs a me encarar e falar algo.

-Desculpa Li por ter gritado com você ontem.

-Hum hum.

-É que fiquei preocupado com você, sabe... se acontece aquilo com contigo de novo de...

-Aquilo de quase ser estuprada, por que você tem que sempre me recordar disso em? -Digo chateada e saio da mesa.

-Você não vai terminar seu café?

-Perdi a fome. -Respondo.

-Que droga Lira, eu sou seu irmão mais velho, eu tenho a obrigação de cuidar de você, só não quero que te aconteça nada de ruim.

-Obrigação? Ok... Pois eu Lira Symons te dispenso Lorenzo Symons de qualquer obrigação para comigo, já pode ficar sossegado agora maninho. -Digo sendo sarcástica.

-Lira, ei Li não faz assim, sabe que não foi isso que eu quis dizer, por favor.- Ele me implora compressão
Mas o ignoro continuando a subir as escada voltando para meu quarto tranquei a fechadura, coloquei uma música no meu celular e e também o fone em meu ouvido, para não correr o risco de ouvir a voz de Lorenzo acaso ele decidisse vim até aqui em cima para tentar falar comigo.

Quando chega mais ou menos meio- dia, tomo um belo banho e me apronto pra ir a faculdade vejo Erick encostado em seu carro, olhei no relogio e sabia que faltava um quinze minutinhos antes da namorada dele  sair e então fui até ele.

- Érick ...posso falar com você? - pergunto.

-Está maluca ou que? Se Tais chegar e ter ver aqui.

-Ainda tem uns minutos antes de acabar o período dela. -Lembro-o.

-Você é tão teimosa garota, mas eu não te vi aqui ontem porque faltou, está tudo bem?

- Você por acaso voltou nas ruínas tipo umas sete da noite?

-Eu não ...é... espera um momento você ficou la até as sete da noite?

-Eu acabei cochilando,quando acordei era de noite.

-Cochilar? Você não cochilou, você deve ter tomado banho de sonífero -

-Isso não vem ao caso, o que interessa é que tinha alguém me observando e depois tentou correr atrás de mim.

-O que?... Mas você está bem não é?

-Sim meu irmão chegou a tempo, porque se dependesse de você eu estava ferrada, me abandonou a própria sorte e agora finge que está preocupado, aposto que foi sua carcereira.

-Primeiro lugar você já é bem grandinha pra eu dar  de babá e segundo lugar, não foi minha carcereira ?

-Vai defender ela agora. O fito cruzando os braços.

-Depois que ela saiu daqui ficamos juntos o tempo todo ontem, não tem como ser ela.

- Ficaram? -Disse com uma pontinha de ciume.

-É ficamos,  ela me obrigou a assistir televisão com ela... -De repente ele faz uma pausa breve. - Que droga falando no diabo...

-Ela aponta o rabo.- Eu completo a frase dele. -Ela saiu mais cedo,  é só pra sair daqui um dez minutos. -Continuo

-Vai,  sai daqui logo.

-Eu não tenho medo dela. -Digo.

-Vai Lira, agora, é uma ordem. -Ele grita.