Capítulo 42 : A carta misteriosa

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Mensagem on.

"Gostaria de sair comigo sim ou não? Ass: Erick"

Eu: Só se eu escolher o lugar.

Erick: Não mesmo… e correr o risco de acabar em um Spar com direito a depilação? 

Eu: Então a resposta é não. A última vez que você escolheu, acabei hibernando  e perseguida.

Erick: Tá falando da ruínas willow, né? Não considero aquilo como um encontro, mas escolha então, e boa sorte para mim não é mesmo?

Eu: Tem um  circo na cidade, mas  é o último dia e eu queria muito ir.

Erick: Escolhe outro, é que eu e multidões não nos damos muito bem.

Eu: Tudo bem,  queria tanto ir,  a gente escolhe outro. Acho que...Spar? Parece que eles estão dando 50%de desconto na depilação, levando um acompanhante.

Circo, está ótimo, então te pego às sete da noite. Na sua casa...esteja lá.

Eu: Estarei lá! 

Mensagem off.

Me dirigi ao balcão colocando os produto sobre o mesmo.

   — Trinta e cinco e cinquenta. — Farmacêutico passa o valor, mas eu não conseguia encontrar o meu cartão.

—Vou atender o rapaz ali enquanto você encontra seu cartão. —Ele diz indo até a outra ponta.

—Tá,  pode ser. —Concordo sem tirar os olhos da minha bolsa,  quando encontro o cartão dirijo o olhar para ele, o tal rapaz era ninguém mais, ninguém menos, que Jace,  ele me deu uma olhada seca e se virou para o atendente.

—Em que posso ajudar-lo? —Perguntou o farmacêutico.

—Esse remédio da foto,  você tem? —Jace lhe mostra uma imagem em seu celular.

—Sim,  é esse aqui. —O homem diz e pega o remédio, o comandando sob  o balcão. —Espera… a receita médica? 

—Oh não, esqueci a receita na estante de sala, por  Favor, é pra minha tia, o dela acabou , ela precisa.

—Desculpa,  sem receita médica,  sem medicamento. —O farmacêutico pega o remédio é devolvê-o a prateleira. —Ei moça? —O mesmo olha pra mim. —você achou o cartão?

—Sim,  achei… debito por favor. —Respondo.

Enquanto o farmacêutico pegava a outra máquina, Jace passou por uma brecha no balcão e pegou o remédio o pondo no bolso da jaqueta.

—Ô cara! Eu volto mais tarde. —Jace diz, me encara , como se dissesse com o olhar: "não conta que eu roubei isso", eu o encaro com o olhar de: " porque você você está fazendo isso", ele vira as costas e sai.

—Ele acha que vou vender um medicamento tarja Preta pra ele sem receita!? —Diz o farmacêutico me tirando dos meus pensamentos. —Ele pensa que não notei o braço dele. Garotos problemas quando não estão brigando por ai, estão se mutilado ou ou se matando pra chamar atenção.

—Pra que serve o remédio. —Eu o perguntei ignorando sua lição de moral preconceituosa.

—É um calmante sedativo. —Ele responde me devolvendo o cartão.

—Obrigada.—Digo saindo às passos rápidos.

—Eu senhorita. —Ele berra. —Sua nota.

—Não precisa. —Recuso saindo da farmácia.

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