Jace...
Enquanto Lira e Enzo iam embora, eu estacionei minha moto no lugar novamente.
Espero que minha amiga fique bem.
Me sentei numa mureta.
-Olá, posso me sentar? - uma garota se aproximou de mim.
-Senta aí, iria ser um tédio ficar sozinho aqui esperando até meia-noite. -Digo a ela.
-Sou Tais. -Ela me estende a mão.
-Jace. -Correspondi o seu cumplimento.
-Eu acho que te conheço. Claro, minha faculdade, você socou um cara da sua sala e foi até preso.
- Culpado.
Finalmente chegava meia-noite. Nenhum banho de sangue como disse Lira, liberaram a saída.
- Pode me levar para casa? -Tais me pede.
-Claro, sobe aí. -Respondo.
A alguns quilometros uma moto vermelha passa por mim, atravessando na minha frente me obrigando a parar. A rua estava deserta, sem casa por perto, apenas vielas escuras.
-Lutador! -era o idiota do Denver mais uma vez. - ou devo dizer pegador? Tal pai tal filho, mas acho que o seu gosto é bem melhor do que seu pai, porque a Lira é tão sem graça, mais essa aqui deve ser muito boa de de cama. -Ele continua.
-Cala essa sua boca de merda.
- Como consegue ficar perto da ingênua Lirazinha depois que seu papai fez com ela? você é tão egoísta Jacezinho. - Denver me provoca.
-Pra mim deu. -Parto pra cima dele entramos em luta corporal. Ele caiu no chão me dando uma rasteira e eu cai no chão e o filho da mae cortou meu rosto com uma garrafa quebrada, podia sentir o sangue escorrer por minha face. -Desgraçado. - O mesmo se levantou, e retirou a arma da cintura e apontou para mim.
-Não é tão corajoso agora é. - Ele diz entre gargalhadas.
-Vai, atira, você não tem coragem. -ouço um barulho de tiro e no susto fechei o meus olhos, não senti nada, ao abrir, Denver estava caído no chão gemendo.
-Tais o que você fez? - Digo vendo ela com uma arma na mão.
-Acho que atirei nele. -Ela fala dando de ombros.
-Denver, aguenta firme cara. - Falo enquanto pressiono o ferimento dele
-Nao... Não fala... Pro meu pai o que eu fiz.
-Você vai ficar bem, tá legal? -Não ele não ficou bem, ele parou de respirar e seu coração nao batia mais. -Me dá essa arma Tais antes que você atire em mais alguém. -Digo e ela me entregou a mesma.
-Eu salvei sua vida Jace. -Ela diz tentando se justificar.
-Tirando a vida de outra pessoa? -Digo enquanto Tais vem se aproximando de mim e bem beija, mas eu a empurro, limpando meus lábios com o dorso da mão. - O que está fazendo garota?
-Achei que você me amasse! Você não me ama Jace? -Ela me encarava com um sorriso cínico.
-Tá louca garota, a gente nem se conhece, você é doente? Deveria se tratar.
-Por favor não me deixe, eu amo você Jace.
-Tô caindo fora. -Digo a ignorando me virando de costa.
-Jace? Não vou te deixar ir. -eu a igonoro. -JACE, EU ESTOU FALANDO COM VOCÊ.
--O QUE É? -retorno de frente quando ouço um barulho. E ao mesmo tempo uma dor aguda me invade e me tirando meu fôlego, na mão de Tais o revólver apontava em minha Direção, caindo a ficha de que fui atingido, confirmei quando tocava o local da dor quase que insuportável , vendo minhas mãos ensanguentada. -Droga garota! Você atirou em mim.
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O edifício
Mistério / SuspenseLira Symons e seu irmão Lorenzo são filhos de pais extremamente ricos, mas como dinheiro não traz felicidade, nem tudo é mar de rosas nessa família, e quando eles crescem não fica muito diferente de quando eram crianças. Um acidente faz com que su...