Capítulo 52: Bem-vinda de volta

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Erick...

-Me diga Ander, o que houve com minha irmã? - o Encaro com o coração apertado.

-Ela voltou para o edifício atrás de você e o senhor Angelus a pegou. Se souberem que estou aqui, estarei encrencado.

-Ok... Vai na frente e eu vou logo atrás assim não levantamos suspeita. -Digo e o mesmo concorda e sai.

Me despeço de meus avós e me dirigindo para o edifício, espero não ser tarde demais.

Ao passar pelo portal  dou de cara com meu bisavô em pé como se já aguardasse minha chegada.

-O bom bisneto à casa torna. -Ele esboçava um sorriso de satisfação e logo atrás dele estava Milena que se mantinha em silêncio. Eu podia ver uma raiva profunda nos olhos da ruiva. -O Ander poupou meu trabalho.

-Não sei do que está falando. - Me faço de desentendido para proteger a ação  do Ander, mas depois me passou pela minha mente que ele me atraiu para uma armadilha, que talvez Giovanna nem esteja aqui.

-Não subestime minha inteligência, Erick. -Ele diz e faz um gesto para que Milena fique a frente dele acariciando o rosto da ruiva e aproximando seu rosto do pescoço dela. -Sabe... meu protegido tinha um futuro promissor pela frente, mas preferiu me apunhalar pelas costas. -Ele completa, e observo uma lágrima rolar dos olhos de Milena.

-O que você fez com ele? Onde está o Ander. -O interrogo-o

-Ah! Serve aquele ali? -0 Velho aponta para um monte de terra negra no chão.

-Não entendo...

-Isso é o que acontece com o corpo da nossa espécie quando morremos, trágico, não é? Somos tão insignificantes que cabemos em uma pá.

-Desgraçado. -Diz Milena, que se vira para lhe bater, mas ele foi mais ágil, lhe deferiu um tapa na cara lhe apertando o pescoço, jogando a ruiva no chão que caiu ajoelhada  com as mão sobre a terra que um dia  fora teu irmão.

-Do pó viemos, do pó retornaremos. -Ele soltava uma risada sádica.

-Onde está minha irmã? -Pergunto com medo da resposta.

-Mas é claro afinal de contas é pra isso que venho. - Meu bisavô caminha até o canto do cômodo e com as mão pega num tecido preto o puxando para baixo revelando um tipo de caixa de vidro transparente e ali dentro vejo minha irmã  com um cilindro de oxigênio sentada, assim que me vê se levanta batendo no vidro e movimentando a boca, porém não saía nenhum som. 

-Giovanna! - Me aproximo da caixa. - Irei te tirar daqui.

-Não adianta falar, ela não pode te ouvir, é a prova de som.

-Tira minha irmã daqui agora. - ordeno.

-Vai Erick, tire você mesmo, quebre a caixa, é fácil. Você esqueceu tem uma força sobrenatural? -Ele diz.

O encaro desconfiado mesmo assim faço o que ele disse e defiro um soco no vidro, porém não se fez nenhum arranhão, então dou mais outro e vários em seguida pondo toda minha raiva e força, mas o mesmo se mantinha intacto. Em compensação o meu punho estava em carne viva, tão machucado que podia ver o osso expostos e o sangue escorrendo por minha articulações, o mesmo liquido viscoso e rubro ficou impregnado no vidro, alguns segundos após, meu ferimento começaram a cicatrizar até estar totalmente curado.

-Por que não está quebrando? -O indago com a voz embargada.

- Esqueci de mencionar esse detalhe, a caixa é inquebrável, é um cristal de Setealem, mas como tudo tem seu ponto ele pode ele pode ser destruído por um legitimo e você é um mestiço.

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