Me estremeci toda ao ouvir a voz de Vitor, o que ele quer essas horas?
— Vitor? O que você quer?
— É a Maitê, ela está aqui e muito louca, caindo de bêbada. Vem aqui ajudar ela? Ela não quer me ouvir?
Droga Maitê, justo agora?
— Está na sua casa?
— Sim.
— Já chego.
Depois que desliguei o celular olhei para Jay pálida.
— É a Maitê, precisamos ir na casa do Vitor.
— Droga, eu vou matar essa garota e esses bandos de moleque.
Entramos no carro e fomos em direção a casa de Vitor e as únicas palavras que eu e Jay trocamos depois foi a rota para chegar até lá. Eu estava insegura de perguntar qualquer coisa agora.
Sai que chegamos, Jay saiu do carro bufando e Vitor na porta começou a rir repetindo as palavras "Fodeu, fodeu, fodeu".
— Cadê ela? — Jay o pegou pelo colarinho de sua camiseta.
— Ei, ei calma ai irmão, ela está ai lá dentro. — Vitor falava rindo.
— Jay, Jay! Calma! — Fui indo atrás dele, até fuzilar Vitor com os olhos. — Você me paga!
Ao entrarmos para dentro da casa, já encontramos Maitê logo de cara sentada com um drink nas mãos. Ao me ver Jay os sorrisos em seus lábios desapareceram no mesmo instante.
— Jay!? O que você está fazendo aqui?
— A gente vai para a casa! Agora!
— O que? Está louco? Não vou a lugar nenhum. — Jay tentou a segurar pelos braços mas ela se esquivou.
— Maitê para! O Vitor quem ligou pedindo ajuda porque você estava bêbada!
Ao terminar minha frase, ela começou a rir feito doida, e só ai fui entender o que isso significava.
— Amiga, eu quem pedi para ele inventar uma desculpa para você vir se divertir. Mas não imaginei que você viria com o Jay.
Coloquei as mãos sobre meu rosto morrendo de vergonha de todo aquele papelão.
— Vamos embora! — Jay falou ainda bufando de raiva, ainda mais agora.
— Jay, calma. Desculpa, foi só uma brincadeira.
— Calma Maitê? A gente se preocupa caramba.
Maitê sorriu e abraçou Jay como um pedido de desculpa, uma atitude bem fofa por sinal.
No que Jay se virou Vitor pareceu.
— calma ai cara, fica ai. Vou pegar um drink para vocês também.
Jay então olhou para mim e afirmei com a cabeça para ficarmos. Ele se sentou no sofá e Maitê me puxou para um canto dizendo ter novidades.
— Não vai me dizer que você e o Vitor reataram, por favor.
— O que!? Eu e Vitor? Nunca mais. É só que achei uma loja fantástica para vermos nossos vestidos.
— Vestido?
— Ué sim, para o baile de formatura, lembra?
Caramba, como eu pôde esquecer disso?
— Ah, sim. Claro o baile. Vamos amanhã?
— Sem dúvidas.
— Eu não acredito que estou vendo essa cena. — Ouvi a voz de Henry vindo de trás de mim. — caramba, sua vontade de me ver é tão grande que veio de pijama?
AI EU MEU DEUS, EU AINDA ESTOU DE PIJAMA.
— Droga! — Olhei para o moletom de Henry e não pensei duas vezes. — Henry por favor, me empresta sua blusa.
— O que? Nem pensar, estou com frio.
— Henry por favor, eu nunca te pedi nada.
— Você vive me pedindo as coisas. — Henry me olhou debochando, o fuzilei com os olhos o que o fez mudar de ideia bem rápido. — Está bem, pega.
Assim que vesti o moletom, me lembrei que estava na companhia de Jay e que ele estava sozinho. Ou não, por que diabo Jay está falando com a merda da July.
— Estou atrapalhando alguma coisa? — Me aproximei deles com Henry ao meu lado.
— Que isso em Ayala, como você deixa o seu namorado te esperando enquanto fala com seu ex? E que conversa é essa que você está até com o moletom preferido dele?
Jay ficou em silencio me observando como se estivesse esperando uma resposta para as provocações de July.
— Ela não te deve nenhuma explicação July. — Henry interferiu.
— Para mim não já para ele né. — Ela riu de forma cômica. — E que isso em Henry, desde quando você a defende? Por que até onde eu sei, quando ela precisou de você de verdade, você não moveu uma pedra.
— Quando ela precisou por culpa sua!
— O que eu tinha para fazer aqui, eu já fiz.
July simplesmente se levantou e saiu andando como se nada tivesse acontecido, enquanto eu fiquei ali imóvel olhando para o sofá. Henry olhou para mim e em seguida para Jay antes de sair disparado atrás de July.
— Eu não sei o que ela te falou, mas essa garota ela me tira do sério.
— Ayala, não sou um moleque. Eu sei quando a pessoa quer infernizar alguém.
— Jay sobre o que a gente estava conversando. O que você estava querendo me dizer?
— Acho que aqui não é lugar para conversar sobre isso, mas a gente vai.
Jay sorriu e me joguei em seu colo, antes de me sentar no sofá. Não demorou muito para Vitor chegar com nossas bebidas e para que eu Jay começar a agir como aqueles casaizinhos que se formam nas festas, que sentam no sofá e não levantam para mais nada e ficam lá o resto da noite se beijando e trocando caricias como se só tivessem os dois naquele lugar. Mas a sensação que tinha alguém nos observando não parava de me incomodar e isso era algo bem comum já que estávamos no meio de dezenas de pessoas.
(Continua)
Capitulos em dias seguidooossss!! Espero que gosteeem!
Muitas surpresas vem pela frenteeee
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obrigadaaa
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Como Não Se Apaixonar
Teen FictionAyala Cristine está no último ano do ensino médio quando cruza seu caminho com Henry Stuart, um dos garotos mais populares do seu ano. Depois de muita negação Ayala assumi estar gostando dele, MAS tudo isso vira de ponta cabeça com a misteriosa cheg...