[Narrado por Maitê]
Depois de deixar Ayala em casa, implorei para Jay-jay voltar com a gente no bar até que ele aceitou, mas o mesmo estava fechado.
— Vamos procurar outro?
— Vai Jay faz a vontade da sua irmã. — Carla falava rindo.
— A namorada é sua, até o Evans já foi.
— Evans é o Evans, eu sou eu. Vamos Jay-jay por favor! — Implorei, de novo.
— Está bem, vamos procurar outro garotinha. — Jay revirou os olhos.
— Por isso que eu te amo! — Pulei em seu pescoço lhe abraçando.
De volta ao carro, passamos por alguns bares e a maioria já estava de portas fechadas, até que finalmente achamos um. É nesse mesmo que eu vou ficar bem louca.
Logo na frente tinha alguns motoqueiros fortes e grandões bebendo.
— Não sei se essa seria a melhor escolha. — Carla segurou firme minha mão.
— Para de ser medrosa garota. — Sorri a puxando para fora do carro.
Ao saímos do carro continuei de mãos dadas com ela, indo em direção a entrada daquele bar, quando um daqueles caras falou para Jay-jay:
— Você não vai entrar aí com essas aberrações, vai?
— Que merda foi que você disse da minha irmã? — Jay-jay o olhou travando seu maxilar.
— Jay está tudo bem, vamos embora. — Carla falou de forma tão decepcionada que doeu na minha alma.
— Não, esse cara vai retirar o que disse de vocês!
— Quem vai me obrigar? Cara olha em sua volta você está m desvantagem aqui, então porque não pega o conselho disso aí e vaza?
— Jay não! — Carla tentou o segurar pelo braço com meu apoio, o mesmo escapou de nossas mãos.
Jay foi indo com os punhos cerrados acertando o rosto daquele cara sem pensar duas vezes, os outros três se aproximaram no mesmo segurando para a defesa do amigo, eu e Carla corremos em direção a eles, mas o que poderíamos fazer? Eles eram enormes e nos seguraram para que não interrompessem quando o outro que por um descuido segurava uma garrafa de cerveja na mão, enquanto relutávamos para nos soltar, até ouvir Carla berrando.
— Jay cuidado!
Jay ao se virar para o segurando cara que já se aproximava, ele levantou os pés o golpeando barriga fazendo com que o mesmo caísse com aquela garrafa nas mãos. Um risco a menos para Jay até o momento. Ao se voltar para o primeiro cara, Jay não teve tempo de reagir e foi golpeado por um soco muito forte em seu rosto o fazendo cair no chão. Se aproveitando de toda a situação se aproximou de Jay ainda caído, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa ele levantou sua perna o chutando para longe como fez com o outro cara que agora o puxava pelos braços o colocando de pé segurando-o por trás para que seu amigo pudesse golpeá-lo, mas Jay não era bobo, cada segundo que o cara se aproximava ele o chutava para longe. Cansado o cara que o segurava o soltou bruscamente, sumindo de nossas visões e por mais que eu e Carla continuássemos relutando para que pudessem nos soltar, eles permaneciam nos segurando pelos braços fortes. Certeza que vou ficar roxa depois de tudo isso. Jay começou a lutar com aquele cara mano a mano e mesmo que as vezes fosse acertado ele não desistia, Jay nunca desiste. Então o pegou pela gola de seu colete e foi o empurrando com toda a força aquele cara até finalmente conseguir derruba-lo. Era obvio que isso iria acontecer, ele o sentou em cima daquele cara e começou a golpeá-lo sem parar, eu já tinha visto essa cena antes ao lado de Ayala, só que desta vez estava diferente, seus lábios sangravam e Jay o socava sem piedade ou dó.
Ele não podia perder o controle agora, sei que era para me defender, sei que era por defender o meu amor com sua amiga, mas eu não posso deixar que meu irmão se condene assim.
— Jay-jay para! — Berrava, enquanto tentava me soltar.
Quando Jay se deu conta o cara no chão se encontrava desabilitado a tentar fazer qualquer coisa, então ele se levantou limpando sua boca e voltando seu olhar para nós, um olhar completamente perdido e de culpa. Os caras que nos segurava nos soltou bruscamente no chão nos derrubando, quando que do nada ouvimos um barulho estrondoso vindo de trás da gente ao gritar e do chão vimos aqueles caras correndo subindo em suas motos, até voltar os olhos para Jason e ver sua camisa ficando completamente vermelha e o mesmo caindo para trás.
Não, aquilo não poderia estar acontecendo, eu não posso estar vendo isso, é um sonho, deus me diz que é um sonho.
Carla e eu corremos em direção ao Jay-jay, que cuspia sangue respirando fundo e muito rápido, seus olhos piscava lentamente. Não conseguia focar em onde sangrava.
— Eu vou chamar ajudar! — Carla levantou vendo aquelas pessoas em volta, implorando ajuda uma delas ligava para emergência.
— M-me des-culpa. — Jay tentava falar, mas tossia. — Não, n-ão consegui defender vocês.
— Jay-jay não fala nada, por favor.
— Amo você, mamãe, papai...
— Cala boca Jay! Cala boca! —Seus olhos foram se fechando lentamente. — Jay-jay não me deixa! Olha para mim, não dorme! Jay-jay!
(Continua)
AIAI Não me matem!!!! O que acha que vai acontecer??
Para quem não entender pessoal, essa narração ocorre na noite do aniversário de Ayala. No capítulo anterior que ela está com Henry, ainda não faz ideia do que aconteceu.
Espero que gostem! Não esqueçam os votos e comentários pois eles são importantes e ajudam a continuar e amo saber o que pensam a respeito.
Perdoem alguns erros, pois ainda não os revisei.
obrigadaaa
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Como Não Se Apaixonar
Teen FictionAyala Cristine está no último ano do ensino médio quando cruza seu caminho com Henry Stuart, um dos garotos mais populares do seu ano. Depois de muita negação Ayala assumi estar gostando dele, MAS tudo isso vira de ponta cabeça com a misteriosa cheg...