Ainda naquela manhã eu e Henry fugimos do colégio para a sua casa, o que é bem estranho pelo simples fato de que ficamos na sala e em nenhum momento Henry me convidou para ir até seu quarto.
— Por que você nunca... tentou? — Perguntei discretamente, enquanto entrelaçava nossos dedos.
— Como assim?
— Bom, esse tempo todo eu nunca conheci seu quarto e você, sendo você que transava com todo mundo, nunca tentou nada comigo.
— Primeiro: que todas as vezes que eu tentei, você fugiu. Segundo: Pelo simples fato de você achar que eu saio por aí transando com todo mundo. — Henry sorriu. — Oras eu era um cara livre.
— Nossa ainda é cara de pau. — O encarei, Henry continuou com aquele sorriso bobo na cara.
— Então quer dizer que agora eu tenho passe livre?
— Não! — Sim! — Para de sonhar.
Henry passou seus braços por volta da minha cintura me jogando deitada ao sofá.
— Será que não maluquinha? Você vai ter que me provar.
Quando íamos começar a nos beijar, ouvimos a porta se abrindo e levamos um susto tão grande que minha primeira reação foi empurra-lo diretamente no chão. O pai de Henry rapidamente olhou em direção ao sofá e lá estava eu e ele com a maior cara de tacho.
— O que vocês estão fazendo aqui? Não era para estarem na aula?
Henry começou a gaguejar sem saber o que responder, isso estava me apavorando.
— Trabalho, trabalho extra. Para sábado antes do baile. — Caramba, como eu consegui pensar nessa tão rápido?
Me levantei às pressas pegando minha bolsa, Henry rapidamente veio atrás de mim. No carro gargalhamos juntos, pensando em todas as possibilidades do que poderia ter acontecido a chegada do seu pai.
Em frente de casa, nos despedíamos.
— Então, agora você realmente é só minha?
— Se você ainda me quiser como antes, com toda a certeza.
Henry sorriu e me olhou, seus olhos pareciam estar enxergando minha alma e nesse momento eu me sinto completamente atraída nele. Ele me puxa contra ele passando seus braços em volta de mim e sinto que meu ar não vai voltar tão cedo. Eu aperto meu corpo um pouco mais contra seu peito, isso faz com que eu sinta seu coração batendo forte. Então, me afastei.
— Você poderia entrar, eu não me importaria. — Sorrio maliciosamente para ele.
— Garota, não conhecia esse seu lado em. — Henry sorri, antes de passar a língua sobres lábios de forma muito sexy. — Eu tenho que ir, provavelmente meu pai está esperando uma explicação lógica. — Ele revirou os olhos, mas notei um terço de preocupação em seu rosto.
— Está bem.
— Vitor que dá uma festa de despedida do ano letivo, hoje. Você deveria ir, uma última vez comigo.
— Vou pensar em seu caso. — Sorri, antes dele me puxar pela cintura me beijando, amo a forma como ele sempre me beija de surpresa.
Durante aquela tarde eu reparei uma coisa, que eu poderia ter passado o resto do dia pensando no Jay e no que ele fez, em quem ele é, ou em qualquer outra coisa que me interligasse a ele. Mas não, eu só consegui pensar em uma coisa, nesse tempo eu estive tão ocupada de tentar descobrir quem eu amava e em todos os segredos de Jay que me esqueci que para amar alguém é necessário conhece-la e eu nunca dei a chance de conhecer o Henry, de conhecer seus segredos, sobre sua mãe que nem o nome eu sei, seus planos e sonhos para o futuro, ou seja, eu não conheço absolutamente nada do Henry, como eu poderia ama-lo se não o conheço e nunca tentei. Mas desta vez eu sinto que esse é o momento certo de tentar conhece-lo e ama-lo.
(Continua)
E aiii pessoal? O que voces acham que vai acontecer???
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Obrigadaaa
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Como Não Se Apaixonar
Teen FictionAyala Cristine está no último ano do ensino médio quando cruza seu caminho com Henry Stuart, um dos garotos mais populares do seu ano. Depois de muita negação Ayala assumi estar gostando dele, MAS tudo isso vira de ponta cabeça com a misteriosa cheg...