Capítulo 75 - Perigo

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*Narrado por Marília*

Uns dias se passaram desde aquela péssima conversa com Isadora. Ela sumiu. Isso me preocupa. Eu estou em casa, Sozinha, Já que a minha noiva está na faculdade. Ouço o barulho do interfone invadir o ambiente e me levanto desanimada e cheia de preguiça. Atendi.

Interfone on

Porteiro: Boa tarde senhora Mendonça, A sua visita já subiu.

- Visita? Não estou esperando visitas. Quem era? - Pergunto meio intrigada.

Porteiro: Se chama Isadora. - Ele diz e eu ouço a porta ser aberta. Isadora tinha uma arma em mãos, Fazendo o seu sangue fugir das veias e meu ar se fazer ausente dos pulmões.

Isadora: Desliga. Agora. - Manda apontando pra mim. Devagarzinho eu desliguei. Ela chegou até mim e deu um sorriso diabólico. - Ouwnt, Essa carinha preocupada quase me comoveu, Mas não foi dessa vez. Você brincou comigo, Marília. - Diz com lágrimas nos olhos. Logo limpando com a mão desocupada. Ela tinha uma expressão quase indecifrável.

- Isadora, Deixa disso. Eu quero ficar em paz. Eu quero ser feliz sem ninguém atrapalhando.

Isadora: Cala a boca sua vadia. - Diz nervosa. Me calei. - Anda, Se você tentar alguma coisa eu estrago esse seu rostinho lindo, Ouviu? - Eu concordei com a cabeça. - Vamo pro quarto, Vai na frente. - Manda. Eu fui na frente e ela sempre com o rebolver apontado na minha direção. Cheguei no quarto e senti o cheiro da minha noiva invadir minhas narinas, Fechei os olhos por uns segundos, Inalando aquele cheiro e sentindo meus olhos marejarem.

Isadora: Agora a gente vai fazer amor. - Diz dando uma risadinha. Eu arregalei os olhos e senti meu estômago revirar só de imaginar a cena.

- Não, Eu não vou fazer nada com você. Isadora..  Você tem uma vida inteira pela frente. Tem tanto a viver. Não estraga isso. - Falo tentando afastar o desespero que tomava conta de mim.

Isadora: Eu quero você. Se você não é minha, Você também não é de mais ninguém. Eu te amo, Amor. Volta pra mim?

- Eu amo a minha noiva. Você precisa entender.

Isadora: Você me ama. Você me ama sua vadia. - Ela deu com o cano do revolver na minha cabeça. Fazendo a dor se instalar pela região. - Eu vou te matar, Quando ela chegar.. Eu vou matar ela e já que eu não quero passar o resto da minha vida na cadeia, Eu me mato. E iremos ser feliz para sempre. - Dá uma risadinha no final. - Senta na cama. - Manda. Eu sentei e ela se sentou no meu colo. Sempre com a arma em mãos. - Me beija, Direito. - Manda com um sorrisinho cínico. Fechei os olhos sentindo um nó na garganta. Meu estômago revirava agressivamente. Ela puxou minha cabeça e me beijou. A arma tava direcionada a minha costela. Ela pressionou a arma contra a minha costela, Me fazendo lembrar que se eu não fizesse oque ela queria, Eu iria morrer. Beijei ela, Com nojo, Repugnância, Raiva, Medo, E ainda mais nojo.

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Olha a bombaaa
Comentem, Me incentivem pq eu tô prestes a apagar a história. Bjs.♡

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