Capítulo 77 - Espera

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*Narrado por Maraisa*

Você já sentiu medo? Eu já, Muitas vezes. Medo da minha mãe descobrir sobre a minha sexualidade, Medo da Marília não me amar. Medo do Yugnir machucar ela. Medo de morrer. Em meio a tantos, O maior medo que senti foi de perder o grande amor da minha vida. Abracei ela em meio a lágrimas e vi o sangue na cama.

- Amor, Calma, Consegue levantar? - Pergunto.

- Consigo. Eu acho que consigo.- Diz. Levantei. Ela se apoiou em mim e levantamos, Saímos daquele quarto. Consegui por ela no carro. No meio do caminho eu liguei pra polícia e expliquei tudo, Dei o endereço é informei que estava levando a Marília ao hospital. Chegamos e fomos atendidas. Depois daí, Levaram minha mulher as pressas lá pra dentro e não me deixaram ir tbm. Fiquei apreensiva, Andava de lado a outro da recepção. A polícia chegou e me chamou num canto, Perguntaram um monte de coisa. Respondi todas. Isadora estava em atendimento médico em um hospital próximo e seria interrogada assim que estiver em condições físicas. Eu suspirei. A minha sogra chegou e me abraçou. Ela sabia de tudo. Eu chorei no abraço dela. Um choro de alívio.

- Familiares de Marília Dias - Chama o médico e nos fomos até ele.

- Nós, Eu sou mulher dela e essa é mãe dela.- Respondo.

- Retiramos a bala e ela está em observação. Ainda está dormindo mas logo acorda. Podem entrar pra vê-la se quiserem. É no segundo andar, Sala 197.- Diz simpático.

- Obrigada Doutor, Bom dia. - Diz minha e fomos. Subimos e entramos no quarto. Ela ainda dormia. Cheguei perto e dei um beijo em sua testa, Deixando algumas lágrimas escaparem. Eu e minha sogra ficamos ali. Trinta minutos depois ela acordou. Ela me olhou e franziu a testa, Imagino que seja por causa da luz.

- Como você tá minha filha? Já passou..- Diz segurando a mão dela, Eu estava do outro lado.

- Quero água..- Pede meio sonolenta. Peguei água e ajudei ela a beber.- obrigada amor.- Agradece e eu lhe dei um beijo na testa.- Que dor mds, Oque aconteceu? Só lembro dos médicos me pondo na maca.- Diz segurando minha mão.

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