lembranças

epílogo

 SETE ANOS DEPOIS.

 

- É A HOLLY- Nick gritou – só um pouco, ela está alimentando nossa monstrinha.

-eu ouvi isso Nick- ela falou brava - oi amiga?

- Sabe que é brincadeira Tamys.

-não queria atrapalhar, só dizer que cheguei aqui.

-Hum..já chegou na fazenda?

-ainda não, estamos na frente do restaurante da Anna, passei para dar um oi.

-achei uma loucura que vocês tenham ido de carro, mas graças a Deus tudo deu certo.

-como está a Becca?

- Nick está terminando de dar comida à ela. Não demore muito ai, sentimos saudades de vocês.

-não irei, mande um beijo para o Nick. Até mais.

-até mais, amo você- bufou- Nick não suja a roupa, ela acabou de tomar banho. Preciso ir.

- podemos almoçar quando eu voltar?

-claro,eu te amo. Se cuide.

-pode deixar.

Desligou.

Muitas coisas podem acontecer em um ano ou sete , muita coisa aconteceu comigo, com todos nós.

O mundo não pára para que possamos descer, não?

Tâmara continuou trabalhando com Howie, agora assumindo um cargo mais competente a ela, não foi novidade quando dois anos depois casou com Nick que agora tinha um consultório próprio e era bem reconhecido. Tâmara tinha mudado muito, como ele, depois do casamento falavam de filhos e comprar uma casa, o amor fez bem a ela, ter uma filha mesmo que Nick tenha insistido por anos tinha mudado a vida dela.

Howie continuava prestigiado, não casou ou teve  filhos foram sete anos saindo de muitos relacionamentos .
Não nos víamos com frenquencia e mantínhamos uma relação amigável já que morávamos na mesma cidade, Sebastian adorava o  provocar  postando fotos do nosso filho Howie nas redes sociais. Howard  cumpriu com o prometido e me indicou um emprego ótimo graças as ótimas referencias que me deu, ele cumpriu com a palavra.

Sebastian extravagante comprou uma casa enorme para nós depois da viagem que fizemos, na verdade ele tinha comprado durante a viagem. Não preciso falar da surpresa quando estacionamos na frente da casa e ele gritou um “surpresa”.

Por sete anos todos os dias era uma surpresa com ele.
Morávamos em uma casa grande e com muitos quartos, ele disse que era importante para nossos amigos e família.
Muitas vezes Baylee Littrell nos visitava. Sebastian adorava aquele garoto, hoje não tão garoto  assim. A relação que desenvolveram era genuína, isso provocou ciúme no pai que via a amizade crescer e foi sendo deixado de lado conforme o filho crescia. Baylee sempre seria bem-vindo na nossa casa.

Soube por ele que Brian casou meses depois de chegar no Kentucky, segundo o filho com uma mulher parecida com a mãe, só que vinte anos mais nova. Teve mais três filhos desde que casou, um a cada dois anos praticamente. Isso fez Baylee sentir- se excluído, como se não fizesse parte da família, as vezes escutava as conversas que teve com Sebastian durante os anos.

Meu lindo esposo amava aquele garoto como um filho e vice-versa.
Baylee era uma parte importante da vida do meu marido e eu respeitava isso. Acho que fazia bem a  ele ter alguém que o idolatrasse, que se importasse com as opiniões dele e que seguisse seus conselhos.