quarenta e um

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Era nostálgico ver ele andando nu na minha direção. Foram as poucas vezes que o vi assim tão a vontade, sem medo de alguém aparecer, fechando as portas do celeiro rapidamente com medo de sermos pegos.

Ele ainda parecia o mesmo de dez anos antes, os mesmos traços, o mesmo corpo queimado do sol.

Kevin fechou a porta, andando até mim, tocando os fios dos meus cabelos com as pontas dos dedos, seus dedos desceram pelo meu rosto, fazendo o contorno dos meus lábios, explorando meus ombros e seios, onde ele apertou com força os dois ao mesmo tempo, me fazendo gemer baixinho. Com movimentos lentos ele colou seu corpo ao meu, passando as mãos pelas minhas costas e cintura, juntando  seus lábios aos meus em um beijo apressado. Joguei a cabeça para trás com a força que ele fazia, sendo amparada pelas suas mãos.

Kevin foi me despindo de forma rápida e desajustada, quase afoita.

Não me lembrava da última vez que senti algo assim, se tinha sentido isso depois dele. Cada toque dele me queimava por inteira, fazendo meu corpo inteiro latejar. Perdi a noção do espaço, estava de olhos fechados deixando que ele fizesse o que quisesse, minhas costas bateram levemente na parede, com os braços dele apoiados um de cada lado na altura dos meus ombros.

-eu não vou fugir- falei arfando quando ele mordeu levemente meu lábio inferior.

-não vai mesmo- deu um meio sorriso, apertando minha cintura, voltando a me beijar.

Ele desceu os beijos pelo meu pescoço, entre beijos macios e mordidas, me deixando molhada a cada toque, os lábios foram descendo pelos seios e barriga em movimentos circulares, subindo e descendo enquanto me contorcia encostada na parede. Não suportava o peso das minhas pernas, não suportava essa tortura.

Abri  as pernas quase que involuntariamente quando seus dedos percorreram meu ventre, explorando minha intimidade com suavidade, como se ele explorasse cada centímetro, me fazendo abrir as pernas  mais. Um beijo foi depositado ali antes dele levantar e lamber os dedos na minha frente, me fazendo fazer o mesmo.

Esse homem queria acabar com minhas estruturas.

Kevin andou até a cama, me levando junto a ele.

-senta aqui- ele falou com a voz rouca, indicando a beirada da cama.

Sentei sem questionar, na beira da cama, com parte das nádegas para cima da cama, as pernas largadas, ele observou por alguns segundos apertando os olhos, olhando meu corpo de cima a baixo. Minha intimidade estava exposta, Kevin ajoelhou na minha frente, me fazendo jogar o corpo para trás. Eu estava deitada na cama, com as pernas dobradas na beirada da cama, minha única visão era o teto do quarto dele.

“Eu só posso sentir”

Ele começou distribuindo beijos por toda minha extensão, passando a língua pelo mesmo caminho que tinha feito com a boca por diversas vezes. Me contorci, elevando o quadril e descendo por diversas vezes.

 Os  beijos misturados com lambidas e mordidas ficaram mais intensos, de forma enérgica  ele continuou, segurando firme na carne das minhas coxas, apertando com mais força a cada investida.

Senti um misto de emoções dentro de mim, era como se meu corpo soubesse que estava sendo torturado, mas ao mesmo tempo gostasse da situação, como se ele soubesse quem ele era. Fechei os olhos com força, chamando o nome dele por diversas vezes enquanto segurava os lençóis até meus dedos perderem a cor.

-Kevin eu...- falei com a voz engasgada.

Ele entendeu intensificando os movimentos, agora alternados com os dedos que me penetravam com força em movimentos de vai e vem de uma forma quase frenética, massageando meu clitóris, intercalando com a boca.

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