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No dia seguinte, não tinha aula. Era sábado e nos finais de semana a única coisa que eu queria era curtir com as amigas.
A gente se arrumava e costumava ir  numa praça movimentada que era o "point" da época. Tinha um barzinho e a maioria dos caras ficavam por lá desfilando seus carros do ano e suas motos potentes.
Era de lei eu passar as tardes de sábado nessa praça, ali a paquera rolava solta e todo final de semana era um convite diferente pra sair.
Tanto pra mim, como pra minhas amigas, Taty e Erika.
Apesar de andar junto e estar sempre com elas, não comentei nada a respeito do novinho da escola. Elas nem perceberam  nada, porque a gente quase não se via durante a semana, nossos roles eram mais no sábado e domingo e eu não queria que ninguém soubesse, tava morrendo de vergonha de falar que tinha ficado com um muleque de 16 anos. Elas iam  tirar uma com a minha minha cara, então era melhor deixar em off.
De domingo a gente costumava ir numa balada perto de casa, encontrava a metade do bairro, era muito difícil alguém que não curtisse ali.
Quando finalmente chegou o domingo, religiosamente me arrumei encontrei a Taty e a Erika e partimos pro rolê.
Naquele dia a balada foi foda, bebemos e dançamos muito e  perto do final do baile as duas arrumaram uns caras e eu acabei sobrando. Elas até ofereceram me deixar em casa, mas eu não aceitei, fiquei mais um pouco por lá e antes do encerramento resolvi ir sozinha pra casa.
Do lado de fora, tomei um susto quando ouvi alguém chamando meu nome. Do nada senti uma mão pegando meu braço, virei com tudo e pra minha surpresa era o novinho que estava parado na porta da balada me esperando.
Nem acreditei! Quando vi  Rodrigo ali senti um pouco de alegria, mas também um pouco de vergonha de alguém me ver com ele.
Fiquei desconcertada:

- Que ce tá fazendo aqui, seu doido?!

- Vim aqui ver você.

- Me ver?!

- Senti saudades...

- Mas logo aqui?!

- Porque? Não pode?

Eu não sabia oque responder... Tava morrendo de medo de alguém ver nós dois juntos, mas também não queria perder a oportunidade de ficar com ele outra vez. Olhei pra um lado e pro outro, não vi ninguém conhecido, olhei pra ele:

- Vamo subir?

- Bora!

Saí em disparada! Ele veio me seguindo, eu quase que corria pela rua.

- Nossa!!! Cê tá com pressa, heim?!

- Não gosto de dar bobeira na rua essa hora.

- Ãh, pensei que vc estava se escondendo de alguém.

- Não tenho do que me esconder.

- Então vem cá!

Ele me puxou pelo braço de repente e me deu um beijo quente e eu correspondi.
No caminho passamos por uma viela meio escura que ficava atrás de um mercado, paramos por ali mesmo.
O novinho nesse dia deixou a timidez em casa, ele começou acariciando meus seios, enquanto encostava seu corpo no meu me pressionando naquela parede.
Nem tentei me esquivar, fui deixando rolar, ele passava a mão pela minha nuca e me beijava com intensidade.
Podia sentir seu membro pulsando dentro da calça quase explodindo, meu corpo ardia, tava gostoso demais!!!
Não passamos disso, uma horinha depois nos despedimos e cada um foi pra sua casa, mais uma vez sem nenhum tipo de promessa.
Novinho filho da puta!
Kkkkk



Rejeição e VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora