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Na terça feira fomos surpreendidos por uma viatura  na porta da casa do Rodrigo.
A mãe dele saiu pra atender, a conversa foi super rápida e ela entrou com um papel onde constava meu nome.
Ela me estendeu a mão segurando o papel e eu peguei, senti meu coração pulsar forte quando vi escrito "intimação" e meu nome logo abaixo.
- Que é isso aqui?!
- É uma intimação da polícia
- Pra eu ir na delegacia??? Mas porque?
- Por causa do Rodrigo
- Que eu fiz?! Não fiz nada, vou subir lá agora!
- Para de ser louca menina, não é aí nessa delegacia não. É no departamento de homicídios lá no centro da cidade.
- Mas quem colocou meu nome nisso? Como eles sabem quem sou eu??
- Não sei, vou ligar pro advogado e ver o que ele fala.
Olhei pro Rodrigo, a cara dele era de constrangimento e insegurança.
- Rodrigo você meteu meu nome nesse rolo?
- Eu não. Só falei na delegacia que te levei embora naquele dia, mais nada.
- Então eles devem estar querendo confirmar essas informações.
Senti um pouco de medo, pois fiquei na dúvida entre mentir pra salvar o Rodrigo ou falar a verdade, fiquei pensando no que eu diria: "Essa história já t
passou a quase um ano e se foi o Rodrigo que fez alguma coisa não vai dar mais nada, todo mundo sabe que quando faz 18 anos "caduca" - Esse foi meu pensamento.
No dia marcado fui eu, a mãe do Rodrigo e uma amiga dela até a delegacia de  homicídios em São Paulo.
Apresentei meu documento na entrada e subi, sentamos num corredor onde tinha uma placa:
"Não julgue, nem critique aquilo que você nunca fez, nem sabe fazer melhor"
Aguardei cerca de 40 minutos até ser chamada
- Dona Renata?
- Sim
- Pode entrar.
A mãe de Rodrigo levantou pra  entrar comigo.
- Só ela senhora, por favor.
Nessa hora senti um frio na barriga e uma dor de estômago.

Rejeição e VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora