Rejeição e Vingança

58

Rejeição e vingança
Parte 58

Procurei não demonstrar, mas estava com o cú na mão, agora eu tinha que ir até o fim.
A viatura passou por nós e nem olhou, essas horas que eu percebia a diferença de um branco e de um preto. O Pablo era loiro, alemão dos olhos verdes, mesmo sendo bandido não chamava atenção da polícia, nesse momento eu dei  graças a Deus!
Seguimos até a rua da casa do Deli, percebi que ele deu várias voltas pelo caminho antes de chegar no local, acho que era pra ver se eu desistia.
Ele parou o carro e eu desci, antes de sair completamente do carro escondi a arma na cintura. Ele desceu deixando sua arma em cima do painel do carro
- Ei Pablo, vou me esconder atrás do seu carro, você chama ele primeiro, eu apareço depois.
Ele andou na minha direção e me deu um abraço rindo:
- Hoje eu vi que você é loca de verdade! Kkkkk
Olhei pra cara dele com os olhos cheios de lágrima e ele continuou:
- Tá louca? Você acha que eu ia te colocar numa fita dessas? O Deli tava bem louco e o Rodrigo entrou na mente dele aquele dia, ele acabou falando demais... Ele tá arrependido. Te trouxe aqui pra ele te pedir desculpas, perdoa o cara, não mata ele não.
Senti um alívio por ter ouvido aquelas palavras, abracei meu grande amigo e gritei o nome do Deli.
Ele apareceu na janela todo sem graça e saiu pra falar comigo
- Pô Renata, eu tô ligado que eu errei com vc, mas quero saber se tem condições de vc me perdoar? Vc tá ligada que eu gosto pra caramba de vc.
- Tô ligada Deli, vc tá perdoado, me dá um abraço aqui!
- Abraço não posso dar não, porque o "mano lá" é embaçado, mas toca aqui na minha mão, um toque leal de parceiro.
Dei risada e apertei a mão dele com força.
- Vai você e o "mano lá" tomar no cú juntos kkkk
Dei risada e ouvi uma voz atrás de mim
- É pra eu ir tomar onde dona Renata???