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Depois de limparmos tudo, deitamos de conchinha, contra minha vontade porque eu queria secar o cabelo e ele não deixou.

Viviane: Essa porra vai ficar um ninho e você vai desembaraçar? Não vai...

Bala: Ih garota, depois nós vê isso.

Viviane: Aham, vou falar nada com você. — me deu alguns beijos no pescoço, tentando me quebrar.

Bala: Tá mais tranquila daquele bagulho lá ca tua coroa?

Viviane: Tem certeza que quer tocar nesse assunto?

Bala: Só quero você bem, pô. — me abraçou mais forte.

Viviane: Estar contigo me faz bem, então, tá tudo tranquilo...

Falamos sobre alguns assuntos aleatórios e ele ainda quis apertar minha mente, com esse assunto de filho, mas eu tava tão cansada, que deixei ele falando sozinho e dormi.

Acordei com ele pedindo espaço, com a cabeça entra as minhas pernas. Só me ajeitei e ele começou um oral maravilhoso, enquanto eu me contorcia e gemia baixo. Ele brincava com minha intimidade e era tão certeiro no que fazia, que não demorei a gozar.

Viviane: Vai aonde? — disse ofegante, quando ele levantou da cama.

Bala: Pegar roupa pra tomar banho, po.

Viviane: E vai me deixar assim? — fiz bico.

Bala: É pra ficar com mais tesão, quando eu voltar.

Viviane: Filho da puta! — joguei o travesseiro nele, que pegou no ar e me jogou de volta.

Enquanto ele tomava banho, fiquei deitada, mexendo no celular. Respondi meu pai, que havia mandado mensagem perguntando onde eu estava e fiquei conversando com a Hellen.

Bala: Vou resolver uns bagulho com o patrão, em 1h tô aí pra desembaraçar esse negócio aí. — falou rindo e me deu um beijo na testa.

Viviane: Vai ver, esse negócio aí. — saiu rindo e eu dei dedo pra ele.

Bala: Me respeita, garota. Tá maluca? — não parava de rir.

Enquanto ele estava fora, arrumei o quarto, tomei banho, desembaracei o cabelo e fui lá embaixo, ver se dona Marli precisava de alguma coisa. Acabei ajudando com o almoço.

Marli: Ah minha filha, o Daniel falou que sua mãe não está a favor de vocês, né? — concordei. Menino fofoqueiro, cara. — Eu entendo ela, também não ia gostar, como não gosto dele nessa vida, mas se não fosse por ela, não sei se estaríamos aqui hoje.

Viviane: É, ela não ficou muito satisfeita. Mas é um direito dela, eu não ligo.

Marli: Eu espero que ele não decepcione você.

Quando ele voltou, estávamos as duas na sala, rindo de alguma coisa na TV.

Bala: Então, vocês já estão assim?

Viviane: Tá ruim? — me deu um selinho.

Bala: Claro que não.

Marli: Fizemos almoço juntas e tudo.

Bala: Que isso, hein. Ai vocês tiraram onda... Ué, desembaraçou? — debochou.

Viviane: Não quero nem papo.

Almoçamos juntos e enquanto eu lavava a louça, Daniel tomou banho.

Bala: Vamos de moto, tá? Vou dar bonde pra ninguém não.

Viviane: Hoje não tem ninguém pra dar bonde, amor. Você não ouviu a Fabi ontem?

Bala: Pode crer, mas mermo que ela não dissesse nada...

Viviane: Mas ué, que revolta é essa?

Bala: Só avisei...

Dei de ombros também, às vezes ele dá umas de maluco que eu fico assustada. Estávamos quase saindo, quando ele pediu pra tirar uma foto comigo e eu fui.

Chegamos na Fabi e todo mundo já estava por lá, fui recebida com um copo e já fui logo servida. Eles não dormem em serviço, nunca.

Não vou enganar vocês, tava vendo as crianças na piscina e meu sonho era estar lá, mas...

Fabiana: Vai falar que tá menstruada também?

Viviane: Eu não, só tava sem biquíni la no Daniel.

Fabiana: Eu sei, eu sei... — deu risada. — Ele é ciumento, né? Também, um mulherão desses, não tem como não ser.

Ficamos um bom tempo conversando e ela disse que não via verdade no olho da Anne, e que ela podia estar enganada, mas que ela ia aprontar alguma comigo e com a Hellen, mas que qualquer coisa, ela tava com a gente.

O dia foi tranquilo, comemos e bebemos bem. Mas como sempre, cismaram de ir pro pagode na Cida. Acho que a tropa merece um busto na praça em frente...

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