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Viviane: Mas como assim?

Bala: Tu vai ver, pô. Logo menos a máscara vai cair e ele vai pagar. — entreguei o prato dele e fui buscar o meu.

Sentei em frente à ele, e começamos a comer. É tão gostoso ter o meu preto assim, ter certeza que ele está perto, que tá tudo bem com ele.

Bala: Que que foi?

Viviane: Não posso olhar mais? — arqueei a sobrancelha.

Bala: Sei lá, sabe que sou escaldado.

Viviane: Sei mesmo. — dei risada. — Deixa eu perguntar uma coisa: como funciona esse negócio de ser afastado do cargo?

Bala: Depende. Bagulho é de acordo com o erro do cara, por quê?

Viviane: Se um de vocês estuprar alguém, que eu já sei que não pode, em hipótese alguma, sendo o dono ou sendo moleque de recado, até sendo morador. Qual é o castigo? — já me olhou assustado.

Bala: Que que tá acontecendo? Passa a visão logo, não fica de mistério não.

Viviane: Eu não tenho provas, não tenho como dizer com certeza, mas o Jorginho...

Bala: Tinha que ser. Foi ca tua irmã?

Viviane: Com a Isabella...

Bala: Mas...

Viviane: Mas o quê, Daniel? Nem completa se for falar merda, porque sabe que nada justifica e eu já te falei sobre esses comportamentos monstruosos e machistas.

Bala: Falei nada, amor. Que isso?! — tomou um gole do refrigerante. — Tu vai se meter nisso não, hein?! Eu vou conversar com o Lobão e com o Poca pra gente vê legal aí.

Viviane: Eu já me meti... — sorri amarelo e ele me olhou com reprovação. — Ué, eu não sabia quando vocês iam voltar e agora sem o Sangue, quem faz valer as leis?

Bala: A lei é da firma toda, pô. E, sobre o Sangue e a frente do morro, a gente também vai ter que trocar uma ideia.

Viviane: Já sabe a minha resposta. — arrumei um bicão, levantei da mesa pegando nossos pratos. — Vai comer mais? — negou com a cabeça e fui lavar a louça.

Bala: Deixa ai que eu lavo daqui a pouco. — ele já estava atrás de mim, segurou na minha cintura, passando o corpo pelo meu e passou a roçar a boca em meu pescoço. — Deixa eu matar a saudade que eu tô de tu, preta.

Não tem como, eu perco toda a postura quando ele se aproxima assim. Na verdade, eu já me perco quando ele aparece.

Eu me virei pra ele e imediatamente, iniciamos um beijo lento, mas com muita saudade, muita urgência. Sem cerimônia nenhuma, tirei a blusa dele e joguei longe, que riu safado e negou com a cabeça.

Bala: Tá ousadinha, né? Tá bom, então.

Assim que terminou de falar, puxou meu vestido todo e tirou. Abocanhou um dos meus seios e brincou com o meu piercing, coisa que eu amava e ele sabia.

Eu já estava completamente entregue, então, ele foi andando comigo até o balcão que divide a cozinha com a copa e encostou no mesmo. Desceu arrastando a boca pelo meu corpo, dando leves mordidas, até chegar na minha boceta. Deu uma mordida na mesma, por cima da calcinha e eu soltei um gemido mais alto.

Apoiei os braços no balcão, dei impulso e subi no mesmo, me deitando em seguida. A pedra de mármore estava completamente gelada, mas quem disse que a gente presta atenção nisso, né?

Bala: Que saudade dessa boceta. — disse com água na boca e eu apenas sorri, abrindo minhas pernas pra ele, que rasgou minha calcinha, numa puxada só.

Viviane: Daniel... — disse com a voz manhosa, na inútil tentativa de reprovar sua atitude.

Bala: Depois eu compro outra pra tu. Relaxa! — disse com a aquele sorriso cafajeste e lindo, que só ele tem.

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