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Deitei depois do banho e não consegui dormir. Fiquei pensando a beça em tudo, se deveria, ou não me arriscar nessa doideira.

Fui trabalhar arrastada, não preguei o olho à noite toda, pensei em tudo também e já tava com a minha decisão tomada.

Na reunião, graças a Deus, não fui demitida e eles mudaram todos os nossos horários. Meus sábados agora estão livres e eu, finalmente, vou poder voltar pro meu curso de inglês. Ah, sem contar nas minhas férias que saem semana que vem, nem acredito.

📱 BALA 📱

B: qro te ver
B: terminar a conversa de ontem

V: Tô chegando em casa agora.

B: posso ir te buscar?

V: Pode.
V: Quando eu terminar o banho, te aviso.

Fim da conversa.

Rose: Mas você não para mais em casa, né?

Viviane: É, mãe...

Rose: Tá acontecendo alguma coisa?

Viviane: Comigo? Não.

Josué: Rose, deixa a menina viver. Ele tem 20 anos...

Rose: É Josué, mas e se acontecer alguma coisa com ela?

Josué: Para! A garota se criou nesse morro, cuidava da Thatiana pra você, trabalha desde os 17 anos, ajuda a gente com as contas e você ainda quer reclamar?

Rose: Eu só não quero ter duas filhas perdidas, uma só já basta... — olhou pra Thatiana.

Viviane: Tenta resgatar a que tá perdida, mãe. Boa noite!

Depois que a Thatiana fugiu de casa pra ir pro baile e minha mãe descobriu, não ficamos em paz mais um dia lá em casa, e pra melhorar, as coisas tem virado pra mim. Sorte é teu meu pai pra me defender...

Bala: Que cara é essa? — disse quando entrei no carro. — Se não quiser, tu não precisa vir.

Viviane: Não é nada contigo, Bala. — assentiu e ligou o carro.

Paramos na casa dele. Entramos pela porta da sala dessa vez, conversei um pouco com a dona Marli e subimos. Ele tinha comprado lanche pra gente, e eu fiquei bem feliz, confesso. Até porque, não tinha comido nada.

Bala: Quer falar o que tá te apertando aí? — disse depois que comemos.

Viviane: Aqui onde?

Bala: Na sua mente...

Viviane: As coisas lá em casa. Mas não é nada demais não... — levantou pra levar as coisas pro lixo.

Bala: Quer mais alguma coisa? Tu quiser, tem cerveja lá embaixo.

Viviane: Quero não. — deitou no meu lado e ficou me encarando. — Fala...

Bala: Aquele beijo ontem. Quis dizer o quê? — não respondi. — Quer outro pra me dar resposta?

Não consegui conter o riso e nos beijamos de novo. Dessa vez, foi uma coisa mais calma, premeditada, e mais gostoso ainda. Como eu já havia decidido, vou tentar...

Estávamos realmente envolvidos, eu estava em seu colo e suas mãos deslizavam pelas minhas pernas. Às vezes, ele me apertava, fazendo com que nossos corpos se grudassem mais.

Rapidamente, sua boca passou pro meu pescoço, enquanto eu segurava em seus cabelos e me permitia. Tirei sua blusa e ele sorriu, tirando a minha em seguida. Minha saia já estava na cintura, enquanto ele apertava minha bunda com força, me fazendo arfar.

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