46

11.2K 864 54
                                    

DIAS DEPOIS

Cheguei morta do trabalho, tomei um banho, fiz uma janta pros meus avós e deitei na sala, pra dar uma relaxada.

Jandira: Já foi na sua mãe?

Viviane: Fazer o quê?

Jandira: Ver sua irmã e sua sobrinha, né Viviá?

Viviane: Mandei algumas coisas pelo meu pai, vó. E só vou lá, no dia que minha mãe não estiver. Tô sabendo que ela pediu licença pra ajudar a Thati, então, vai demorar.

Jandira: É, você não tá errada não.

Osvaldo: Viviá, vovô não tem nada com isso. Mas você sabe se o pai assumiu?

Viviane: Vô, eu acho que não. — o silêncio pairou na sala. — Ele já tem mais dois filhos, com a fiel dele, não sei como isso ficou.

Jandira: Não me admira a Rose não ter feito nada... — olhei um pouco sem entender, e não estendemos mais a conversa, pois logo o Daniel chegou.

E TROUXE PIZZA!

Viviane: Nossa! Como você adivinhou? — dei risada.

Bala: Deve ser porque eu vejo seus status, po. — revirou os olhos e me deu um selinho.

Meus avós já tinham jantado, mas também comeram com a gente, ficamos conversando até a hora que eles foram dormir e depois, viemos pra casa do Dani.

Viviane: Vai Daniel, me fode! — eu implorava, toda manhosa, enquanto ele brincava com seu membro na minha intimidade.

Volta e meia, forçava como se fosse me penetrar e tirava, dando aquele sorriso cafajeste que me deixava louca.

Pedi mais uma vez e ele me penetrou, fazendo com que eu soltasse um gemido mais alto, que logo foi abafado com um beijo, cheio de urgência e tesão.

Suas mãos seguravam firme em minha cintura, os movimentos eram pra me enlouquecer, ele intercalava os rápidos com os lentos, indo até o final e me fazendo sentir aquela dorzinha gostosa.

Como num passe de mágica, me virou de costas, fazendo com que eu empinasse pra ele. Antes que me penetrasse novamente, enfiou seu rosto entre as minhas nadegas e começou a namorar o meu cuzinho. Coisa que ele gostava muito.

Torturou mais um pouco, me deixando complemente molhada e me fazendo implorar pra que ele fizesse aquilo. Ele sabe exatamente o que fazer pra me enlouquecer...

Bala: Quer dar o cuzinho pra mim, amor? — gemi dizendo que sim e ele forçou um pouco.

Aos poucos, foi penetrando tudo. Foi até o final devagar, me fazendo acostumar com a dor, que logo se transformou em prazer. Eu não era muito fã, mas ele fazia também que me deixava na vontade.

Os movimentos começaram devagar e logo comecei a sentir seu membro pulsando dentro de mim. Enquanto ele estocava, eu me massageava. Nossos gemidos ecoavam pelo quarto e eu ficava cada vez mais molhada com aquilo. Amo ouvi-lo gemer.

Bala: Gostosa do caralho! — me deu um tapa estalado na bunda e em seguida, enrolou meus cabelos em sua mão, puxando firme pra trás. — Filha da puta! Geme gostoso pra mim, geme.

Eu sou obediente e adoro quando ele judia de mim assim. Não demorou muito e fomos ao nosso limite, gozando juntos.

Meu coração parecia que ia sair correndo, minhas pernas tremiam e eu não conseguia controlar minhas respiração. Existe coisa melhor que chegar ao ápice do prazer com alguém que de ama? Acho que não.

Fomos pro banheiro e tomamos aquele banho gostoso, sem quebrar blindex, ou derrubar a prateleira de sabonetes. Foram coisas leves...

Viviane: Aguenta mais uma? — dei risada e ele me olhou assustado.

Bala: Tu quer me matar avisa, filha da puta. — deu uma mordida leve no meu queixo e soltou.

Viviane: Fraco! — revirei os olhos e ele me deu olhou indignado, rindo em seguida.

Bala: Na moral, garota. Eu perco a linha com você...

Viviane: Por quê?

Bala: Tu tira toda a minha postura, entra fácil na minha mente.

Viviane: Ué, bebeu? Admitindo essas coisas assim, sem mais nem menos...

Bala: E tu continua nessa, sem levar fé na minha palavra... — negou com a cabeça.

Viviane: Que mentira! Fica levantando falso testemunho aí, sabe que é errado.

Com essa conversa, lembrei que eu nunca tinha admitido à ele, o quanto o amo. Sim, amo mesmo. Nunca disse à ele, o quanto mudou minha vida, meus pensamentos, até o jeito como eu relaciono com o mundo, ele mudou. E olha que eu achava que não poderia amar ninguém nunca mais. Principalmente ele...

Depois do Rodrigo, me fechei mais que tudo. E não foi só pra relacionamentos amorosos, foi com a minha família, com os amigos que eu tinha, tudo. Eu era uma verdadeira pedra e, não passou pela cabeça de ninguém, que logo o Bala, poderia me amolecer.

5O TONS 🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora