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Viviane: E ai, bonitão. Tá fazendo o que aí? — fui na direção dele.

Tiago: Minha tia veio aqui na farmácia e eu vim com ela, minha mãe tá trabalhando ali, tia. Sabia? — apontou pra uma lojinha.

Viviane: Sabia sim. Ela tá feliz, né?

Tiago: Tá sim, tia. Meu pai que nunca mais voltou, mas tá tudo bem. Meu tio disse que ele não é bom pra minha mãe e eu também acho.

Viviane: Isso, se ele não é bom, tomara que ele não volte. — falei demais. Perdão, Deus.

Tiago: Olha a minha tia ali. — dei tchau pra ela ela me retribuiu sorrindo, conheço ela do portão da escola, porque agora é ela quem leva e busca os meninos. — Tchau, tia. Até segunda.

Viviane: Tchau, meu amor:

Aproveitei e fui na Isabella, não a vejo há muito tempo, a gente só troca algumas mensagens, mas nada como ver como a pessoa está de verdade.

Entrei na loja e ela já logo veio me receber, me deu um abraço gostoso demais e eu a retribui.

Isabella: Tava pensando em você mesmo, sabia?

Viviane: No trabalho pensando em mim? Tá sem o que fazer, né? — dei risada.

Isabella: É, tava pensando... Você tem um astral maravilhoso, e eu tava precisando distrair, ver gente, conhecer gente nova, lugares novos. Tô meio afastada da igreja, e confesso que eu queria ir nesse negócio que vai ter hoje. Você vai?

Viviane: Garota, garota! Vou sim, quer ir com a gente?

Isabella: Será que não vou incomodar?

Viviane: Óbvio que não. Mais tarde, eu te mando mensagem, vou passar pra te buscar.

Isabella: Tenho até medo, nunca fui.

Viviane: Não é nada demais não, fica tranquila.

Nos despedimos e eu finalmente cheguei em casa, ou melhor nos meus avós, porque eu sempre tenho que dar uma paradinha lá.

Depois de falar bastante com eles, combinamos um churrasco pro dia seguinte, já que o meu irmão estaria aí e meu pai tá precisando mesmo distrair.

Já estava anoitecendo quando meu irmão mandou mensagem que tinha chegado, mas estava na minha avó.

Daniel ainda não tinha aparecido, então, deixei uma comida pronta, porque ele ia chegar comendo até as paredes e fui decidir a minha roupa.

Hellen me mandou mensagem, falando que íamos beber antes de entrar, fazer uma prézinha, porque ela estava com saudade dos nossos tempos. Comentei com ela que a Isabella iria com a gente e ela nem acreditou.

Separei a minha roupa e separei a do Daniel, como sempre, ele iria sair todo de preto, porque não sabe escolher outra cor na hora de comprar, mas tudo bem.

E assim que ele chegou, não deu outra. Chegou junto com meu irmão e ele amassaram, comeram muito. E eu fiquei só olhando, agradecendo por ter comido antes, porque se não, ia ficar com fome.

Mais tarde, mandei mensagem pra Isabella avisando que iremos buscá-la, e assim fizemos. Não demorou muito e chegamos perto da quadra, Daniel estacionou o carro e fomos encontrar com o Lobão, a Hellen e o Vitor.

Os meninos dispersaram e levaram o meu irmão junto. Depois de algum tempo, voltaram e decidimos entrar de uma vez.

Lá dentro, encontramos a Fabi, que agora tá de frente com os meninos e parece que tá gostando. Bom pra ela, e melhor ainda pra mim que continuo na fé de que o Daniel vai me dizer um dia, que não volta pra lá, que saiu, aposentou, sei lá.

Os meninos botaram dois combos na mesa e três baldes de cerveja. Isabella, de início, não quis beber, mas depois ficou bicando a cervejinha dela, se controlando.

João: Qual é dessa tua amiga aí? Ela é solteira? — falou da Isabella.

Viviane: É sim. Vai lá, vai...

Não fiquei olhando não, mas parece que o negócio fluiu. Os dois travaram de beijo na boca ali mesmo e depois, ainda ficaram de casal 20.

Vitor: Essa é das minhas, muito rápida. Mas fiquei triste, tá? Queria o bofe pra mim! — fez bico.

Hellen: Quem não queria? Só Viviane que não pode, porque é irmã. — demos risada:

O evento tava de verdade, eu tava morrendo de calor e já estava bebendo água, porque dei a vida de verdade.

Bala: Queria falar não, mas tu tá gostosa pra caralho dentro dessa saia. —  encostou a boda no meu ouvido pra falar e apertou minha bunda por baixo dela. — Tô doido pra chegar em casa e arrancar isso tudo.

Viviane: Se você continuar falando assim no meu ouvido, vou te agarrar aqui mesmo. Agora sai de perto de mim, que a sua mulher é perigosa demais. — falei rindo.

Bala: É mermo, tá? Não tenta contra ela não, que ela vai te arregaçar na porrada. — me deu um selinho e pegou meu copo pra encher.

Enquanto eu dançava com o viado, a Hellen me cutucou.

Hellen: Puta que pariu. — me puxou pelo braço. — É isso que eu tô enxergando mesmo?

Olhei pra direção que ela estava olhando e vi: minha mãe, Thatiana e Acerola. Mas será que a noção eles enfiaram no cu?

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