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Bala: Nem vou marcar muito aqui, tô cheio de saudade da minha nega. — falou com o Lobo, que estava perto da gente e me deu um cheiro no pescoço.

Os meninos estavam falando a beça, Sangue com um sorrisão, liberando cerveja pra todo mundo, sem limite.

Fui ao banheiro com a Hellen e quando voltei, tava a Anne com a Hanna, rodeando os meninos. Igual urubu, vou acabar perdendo a razão com ela.

Anne: Ai, eu tava procurando você. — veio pro meu lado, sem gracinha.

Viviane: Ah. Tava? Me achou... — disse sarcástica.

Anne: Olha quem tá ali. — apontou pra um grupo de meninos e me mostrou o Rodrigo.

Viviane: Maneiro. Mas o que você tá querendo?

Anne: O Dani não vai ligar pra isso... — respirei fundo.

Viviane: Quem é Dani? — me exaltei. — Qual é teu grau de intimidade com ele?

Ela, com certeza, não tava esperando por essa minha atitude. Mas, eu já não tava muito boa com ela, cheia de assuntinho, cheia de coisa.

Anne: Só queria que você viesse ele, cara. Tô tentando te ajudar...

Viviane: Quando foi que te pedi ajuda? Não lembro... — Hellen viu que eu já tava bem estressada e segurou meu braço, tentando me tirar. — Toma postura, pô.

Daniel já estava me olhando, mas ele não era de se envolver, a não ser que visse o coro comendo.

Saí de perto dela e fui na direção da mesa, dando um gole no copo do Daniel, que me olhou assustado e riu.

Bala: Qual foi do caô? — falou baixo no meu ouvido.

Viviane: Nenhum.

Bala: Valeu, você tá estressada por nada.

Viviane: Tô! — dei risada, me virei pra ele e demos um selinho.

Chegamos em casa, e ele logo foi tomar banho. Não demorou muito pra escutá-lo me chamando lá dentro.

Apareci na porta, botando só a cabeça pra dentro do banheiro, como se não soubesse o que ele queria.

Bala: Vem! — passou a mão pela cabeça (de cima), tirando a água que caía em seu rosto e rindo. Não tinha como dizer não.

Tirei a roupa e entrei no box. Antes mesmo que eu pudesse falar ou fazer alguma coisa, ele já havia me puxado pro seu abraço.

Começamos com um beijo lento, enquanto a água quente caía sob nossos corpos. Suas mãos deslizavam por minhas costas e iam até a minha bunda, onde ele me apertava com certa força e grudava nossos corpos.

O seu membro já estava ereto e eu comecei a masturba-lo de forma leve, fazendo movimentos precisos, mas sem muita velocidade.

Ficamos entre muitos carinhos, até que ele começou a me tocar, enquanto eu gemia baixinho.

Não temos muita diferença de tamanho. Então, nossos olhos se encontram com facilidade, e ele me encarava, sedento. Doido pra matar a saudade e eu, não estava atrás. Nem um pouco.

Bala: Bora pra cama. — apenas assenti e peguei a toalha.

Dei uma leve secada no cabelo e deitei. Nem pisquei e ele já estava em cima de mim, me olhava sério, e eu sustentava o olhar.

Bala: Tu é gostosa pra caralho. — segurou meu queixo, sorriu e aproximou seu rosto do meu, puxando meu lábio inferior.

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