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Bala: Tu é muito cachorra. Diaba! — falou baixo.

Não demorou muito e eu senti aquele jato quente dentro de mim, ele negava com a cabeça, enquanto eu sorria, olhando nos olhos dele.

Viviane: Pronto! Agora, você pode ir lá. — disse debochada, saí devagar do seu colo e dei um selinho.

Guiei pro banheiro, fiz xixi e tomei uma ducha rapidinho, só pra refrescar o corpo.

Bala: Tu é muito mandada! — disse rindo. — Moleque já tava putão, sem entender nada, dei até uma gorjeta pra ele.

Viviane: Prometo que isso não vai mais acontecer. — sorri e ele negou com a cabeça, passando pro banheiro.

Botei as cervejas na geladeira e arrumei a mesinha de centro na sala, pra gente ficar. Botei o DVD do Tiee no YouTube, aumentei o volume e fiquei dançando e cantando em frente a TV, até sentir seu corpo atrás de mim.

Logo virei de frente pra ele e começamos a dançar agarradinhos no meio da sala. Esquecemos todos os problemas, todas as crises, tudo de ruim que nos assombra e nos curtimos.

Não sei onde foi que me perdi, mas sei que eu sou apaixonada demais por esse homem. Sei que em algumas vezes, eu vacilo por não demonstrar, e eu tô tentando melhorar.

Sentamos pra comer, ele estalou a primeira e eu como não bebo cerveja enquanto como, peguei o guaravita que veio junto com o combo.

Ficamos de chamego a noite toda, ficamos bêbados de verdade, coisa que não conseguimos fazer nunca, em lugar nenhum. E vi o quanto o Dani precisava disso, precisava ser ele.

Pra minha surpresa, a primeira noite na minha casa, foi dormindo no sofá, toda torta, embolada, mas agarrada no amor da minha vida.

O telefone do Daniel tocou e nós despertamos. Acordamos mal, cheios de ressaca e dor no corpo. Com toda certeza, arrependidos da quantidade de álcool ingerida.

Bala: Bora tomar um café ali na tia, depois te trago aqui de volta.

Viviane: Dá tempo? Não vai te atrasar?

Bala: Dá, pô. Relaxa. — me deu um selinho.

Arrumamos a sala e tomamos um banho rápido, sem saliência, porque ele tinha horário. Subimos na moto e fomos na padaria da tia Madalena.

Pedi um café forte, uma coquinha de vidro e um misto quente, a ressaca tava sinistra. Deus que me perdoe.

Daniel e eu estávamos falando sobre as compras, eu fazendo a lista no celular, enquanto ele me ajudava a lembrar das coisas. Até que alguém cumprimentou ele e eu reconheci a voz na hora: era o Rodrigo.

Acerola: Fala patrão.

Bala: Qual foi, molecão. — fez joia e voltou pro assunto que estávamos.

Eu senti o olhar permanecer na gente por algum tempo, em seguida, ouvi uma voz de criança e logo depois, o Rodrigo respondeu. Olhei rápido, tentando disfarçar, vi a Hannah e voltei a atenção pro meu celular.

Bala: Moleque dela tá grandão, né? — concordei. — Nem sabia que era do Acerola.

Viviane: Nem eu... — disse seca, no automático. — Descobri lá na escola outro dia.

Bala: Pode crer, preta. — o telefone dele nos interrompeu de novo. Ele olhou no visor, virou pra mim e me deu um beijo na testa. — Já tá pago aí, vou me adiantar pra conseguir pegar o carro e te buscar no mercado, já é?

Viviane: Tá bom, amor. Qualquer coisa eu peço a Hellen pra me ajudar. — demos um selinho e ele saiu.

Fiquei mais um tempo na padaria, terminando a lista, e quando estava saindo, dei de cara com a Isabella, que eu não via a algum tempo, já que ela estava buscando os meninos mais tarde na escola.

Viviane: Nossa, quanto tempo. — disse simpática e ela sorriu amarelo, meio forçado. — E tá de visual novo, tá lindona.

Isabella: Obrigada. É que agora... — olhou pra trás e o Jorginho estava vindo. — Eu tô trabalhando. Tô atrasada, tenho que ir!

Nem esperou eu me despedir, afundou pra padaria e eu fiquei sem entender nada, mas também nem me esforcei, logo em seguida o nojento do Jorginho entrou na padaria.

Disfarcei mexendo no celular e olhei lá pra dentro, vi o momento exato em que ele segurou ela pelo braço, deu uma sacodida e falou alguma coisa no ouvido dela.

Eu até pensei em entrar lá e ver qual era a situação, mas o Daniel já pediu inúmeras vezes pra eu não me meter onde não sou chamada. Então, segurei a onda e fui pro mercado.

Acha que eu consegui tirar aquela cena da cabeça? Duvidei. Eu vou atrás de saber o que tá acontecendo com ela, não vai ser hoje, mas eu vou...

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