Capítulo Trinta e Quatro - Distantes, mas nunca separados

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Segue aqui um sério aviso de advertência!

Esse capítulo contém fortes descrições de violência explícita, (mas, que infelizmente não fogem da realidade e dos quais essa pessoa não obtém o menor prazer em escreve-las) então se você é sensível apenas peça a autora que eu darei uma explicação mais branda do que acontece no capítulo.

Boa leitura.

- Tragam ela até o meu escritório. - Ordenou o duque dispensando os guardas com as armas erguidas e deixando apenas três deles ali.

Gritando Zarina esperneava lutando como podia para sair das mãos dos homens que grunhiam tentando manter a escrava no lugar.

- Senhor, minha perna.

- Segurem-na bem. - Alertou vendo um dos homens cair com um chute bem sucedido.

- Senhor, é um engano... Ela estava apenas me ajudando.

- E chamem a porcaria de um médico para a governanta. - Continuou vendo que alguns empregados já chegavam em confusão.

- Senhor, por favor não a machuque! - Rogou a velha para a surpresa de todos ali.

Cada vez feroz Zarina chutava e gritava conforme eles chegavam mais próximos do seu fim. O pensamento de seu filho sem ela lhe rendia uma força incomum. Cansados e cada vez mais fracos com aquela oponente inesperada, o terceiro guarda, irritado e com ego ferido pelo chute desferiu um soco furioso no rosto dela observando com alegria ela retroceder com dor.

- Faça isso de novo e corto sua mão. - Ameaçou Joseph relembrando o inferno parecido que formou sua infância. - Aqui não batemos em mulheres... - Lentamente os olhos castanhos da escrava o encararam com ira. - Mesmo que essa aí mereça.

Como um mecanismo que funcionava para atendê-lo enquanto Joseph adentrava no escritório seu mordomo ascendia as velas, uma empregada cuidava de aquecer o ambiente com a lareira e seus guardas já mantinham a escrava de joelhos esperando em prontidão seu veredito. Odiava aquela situação profundamente, mas no momento em que de verdade notou aquela mulher sabia que ela lhe daria problemas.

Escutando o título dela em cada pedido desesperado dos criados para que voltasse a dormir e ciente que assim como ele, ela não teria como não acordar com os gritos horripilantes na casa Joseph apenas esperou os segundos que se seguiram até sua afoita esposa chegar.

- O que estão fazendo? - Atrás dela uma empregada ainda tentava fazê-la vestir um xale para cobrir a pele exposta, mas sendo a aparência a última preocupação para ela, assim que Cibelle reconheceu a protegida no chão cercada por homens armados irrompeu furiosamente. - Soltem ela agora!

Vendo que o duque nada fazia para contesta-la os guardas desfizeram o aperto advertente nos ombros da escrava.

- Zarina, você está bem? - Perguntou erguendo sua cabeça curvada em derrota. - Seu rosto! Quem fez isso?

Um desvio de olhar para o exame julgativo revelou o culpado e feroz a duquesa na mesma hora desferiu um tapa tão forte que o homem - de quem Zarina por instinto mais odiava - por pouco não desequilibrara.

- Saiam!

Incapaz de compreender o porquê de tanta revolta por uma mulher que não valia nada o guarda contendo a fúria no olhar esperou o aceno confirmatório do duque antes deixa-los.

- O que está acontecendo aqui? - Perguntou Cibelle tentando entender quando uma noite aparentemente tranquila havia acabado com uma amiga ajoelhada e sua governanta ferida.

A outra [FINALIZADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora