Capítulo Quarenta e Quatro - Aproximação

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Executando as ordens da duquesa para dar total assistência a Adika, Hadiya e Anaya permaneciam no quarto escutando logo a baixo o som distante da própria nobre manejar os homens inquietos - sob a crença de que estavam sendo demitidos - com uma surpreendente maestria. Depois do quarto retorno, todos viram a mãe dele finalmente se frustrar ao ver Amélia de mãos vazias outra vez.

- Eu procurei por toda parte, mas não encontrei nada que servisse. - Desculpou-se igualmente inquieta.

- Tem certeza? Ele não precisa de muito. - Insistiu observando preocupada, Adika tremer mesmo sob três camadas de lençóis.

- Esperemos um pouco, o médico prometeu voltar com roupas apropriadas.

Observando tudo e ansiando ajudar de todas as formas possíveis seu raciocínio sequer piscou antes de tomar uma decisão e um gritinho soou de uma das mulheres ao ver que Vitor em seu canto mais distante no cômodo começava a tirar a roupa.

"Garanto que está limpa, a coloquei essa manhã." Escreveu interpretando de maneira errada a expressão nada agradável que Zarina alternava entre a camisa e ele.

- Não é esse o problema! - Ralhou tentando manter os olhos fixos no rosto dele. - Vista-se agora!

- Não seja ingrata minha amiga, não vê que ele está tentando ser útil. - Ao contrário dela nenhuma das três mulheres fazia o menor esforço em olhar para cima.

- Isso Zarina, deixe o senhor Marchand ajudar.

- Pobre homem, vai recusar uma atitude tão... - Uma nada discreta inspeção de Anaya se demorou num ponto específico onde os músculos bem definidos encontravam o "v" perto da calça.

- Tão o que? - Insistiu Hadiya.

- Hã?

- Credo, ao menos termine a frase mulher.

Vitor se sentiu nu diante do exame delas e compreendendo finalmente o clima seu rosto adquiriu um tom escarlate que só provocou ainda mais o ar predatório delas.

- Acredito que o senhor queira pôr uma roupa agora. - Continuou Zarina cruzando os braços na altura do peito. - Embora os costumes estejam em constantes mudanças, temo que ainda não seja aceitável estar na seminu na presença de mulheres.

Decepcionado por não ver o sorriso que esperava, mas agradecido pela intervenção furiosa, Vitor entregando a camisa nas mãos dela imediatamente se apressou em direção a porta como se fosse uma presa correndo de leoas famintas.

- Ahhh... As formas que Deus me testa. - Gemeu a mais velha enfiando o rosto pelo corredor onde observou os músculos bem trabalhados se destacar com a fuga.

- Oh Zarina, por que teve que estragar nossa diversão? - Mais do que depressa Anaya se juntou a Hadiya também. - Sabe a quanto tempo não vejo uma beleza como esta?

- Uma perdição, certamente. - Ao se dar conta a mais tímida delas se apressou em emendar. - Quero dizer, ele parece ser um bom partido.

- Não parece ser apenas nisso que ele bom. - O dedo da líder apontando discretamente para as partes mais baixas onde todas relembraram do volume considerável as fez explodirem em gargalhadas.

- Já terminaram? - Rosnou Zarina ganhando a atenção delas. - Vocês estão perturbando meu filho.

- Certo... É o menino que parece mesmo o incomodado aqui. - Com a adição da camisa Adika dormia como um anjo.

 - Com a adição da camisa Adika dormia como um anjo

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