Capítulo Cinquenta e Nove - A dança do destino, parte 3 [RETA FINAL]

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- Agora que estamos juntas já não precisará de outros amantes, não é mesmo?

- É com isso que está preocupada? - Sussurrou de volta assim que seus braços se uniram em sicronia com a quadrilha. - Se sente ameaçada?

Mesmo que fosse um costume quase obrigatório nos bailes, a condessa podia apostar que o aumento nas danças em grupo havia sido planejado por Cibelle pensando nela. 

- Não estou em posição de exigir fidelidade. 

Celine queria beija-la até que a insengurança estúpida dissipasse de seu rosto parcialmente encoberto. 

- Sem amantes. - A garantia fez a loira mudar de cautelosa para feliz instântaneamente. - E sem mais lições. 

- Mas, eu nem aprendi todas! - Protestou ela subitamente. - Se recordo-me bem faltam duas. 

Era a vez da condessa soar insegura e desconfiada. 

- Lição número oito... Garanta que não seja você o primeiro a declarar seu amor. 

Uma volta ao redor, alguns giros e novamente estavam unidas.

- Então minha professora não era tão boa assim, afinal. 

- Como se atreve? - Guinchou assustando um casal atrás delas.

- Foi você quem se declarou primeiro.

"- Por que fez isso? - Insitira Cibelle certa vez perseguindo-a - Responda-me!"

"- Por que gosto de você! - Havia gritado irritada. - Inferno, talvez eu até a ame!"

De repente a horrível lembrança daquele primeiro beijo em seu piano onde resultou na loira trancada aos prantos e seu rosto ferido ganhou outro significado fazendo Celine entender as provocações dela rindo alto. 

- Admito minha derrota. - Sua voz lentamente se tornou mais sedutora. - Mas, jamais duvide de minhas qualificações novamente ou a farei reconhece-las na cama.

O mostrinho que criou surgiu por trás da mascará dourada como se estivesse mais animado que aterrorizado com a ameaça e a condessa sorriu com a promessa. 

- Qual a última?

- Que diferença faz? Você já a cumpriu mesmo. - Já conhecendo bem a determinação dela, Celine rendeu-se. - Lição número nove... O coração é seu, cuide desse amor ou ele morrerá. 

Corando pela intensidade de suas palavras, Cibelle acariciando os dedos dela desejou voltar para o segundo andar onde poderia continuar o caminho até os lábios avermelhados.

- Parece que meu alvo sempre foi você.

Como um veneno que Saymon implantara, algo doloroso e feio espalhava em suas veias conforme as observava dançar

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Como um veneno que Saymon implantara, algo doloroso e feio espalhava em suas veias conforme as observava dançar. Sinais que antes só interpretaria como gestos amigáveis saltavam-lhe a percepção cada vez que a viam sussurrar uma para outra. 

A outra [FINALIZADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora