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carminho

Reparei na porta entreaberta.

Usava somente uma camisola comprida e uns calções bastante curtos. Os meus cabelos com o maior coque desajeitado no cimo da cabeça. Só tinha calçado os chinelos, saindo assim ás duas da manhã de casa.

Precisava de começar a estar menos tempo com o Ander ou acabaria a cometer as maiores loucuras da minha vida.

Assim que afastei a porta, encontrei o rapaz no sofá junto à sua piscina. Segurava o telemóvel e dava festas ao Ace. Assim que comecei a andar, Ace sentiu a minha presença. Dessa forma, até o Ander se apercebeu.

Em passos leves, embora apressados, sentei-me ao colo do moreno, com os joelhos na ponta do sofá e de frente para ele. O Ander recebeu os meus gestos sem hesitar.

Embora bastante surpreendido.

Prendi os nossos lábios em beijos longos, urgentes e apaixonantes. O rapaz apertava as minhas ancas contra as dele, fazendo-me soltar breves sons contra a boca dele. Principalmente, quando senti as suas mãos deslizar pelo tecido dos meus calções de dormir.

Engoli todo o calor e arrepios a seco, mantendo a minha boca na dele, acabando por mordiscar o lóbulo da sua orelha, enquanto os lábios dele brincavam pelo meu pescoço.

Senti a camisola a ser arrancada do meu corpo e o volume formado por baixo da minha anca, o que me deixou ligeiramente tímida.

Porém, só o queria sentir.

Levantou-se comigo ao colo, completamente nua da cintura para cima, entrando na vivenda pela porta de trás.

Deitou-me num colchão, deitando-se por cima de mim. As minhas poucas roupas foram parar ao chão da divisão da sua casa. Levei as mãos à cintura do rapaz, afastando os boxers do meu caminho, deixando-o ansioso.

O Ander arfou contra o meu pescoço, chupando a minha pele ao sentir-me nele. Não deixei de morder o seu ombro, pois sugou com imensa força a minha pele.

Deixei a marca dos meus dentes no ombro dele e senti-me a ferver por dentro.

- Estoy enamorada de ti.

Deixei escapar, sentindo a anca do Ander a mover-se com mais força contra mim. De modo a não fazermos tanto barulho, o moreno levava os meus lábios em beijos longos e desajeitados, devido a toda a fricção entre nós.

Mordia os seus ombros e braços, mantendo-me concentrada no momento em si.

O rapaz murmurou palavras obscenas ao meu ouvido, que me deixaram completamente louca de vergonha e por ele. Troquei a nossa posição, ganhando total controlo dele.

E adorava a minha vista.

Adorava olhar o rosto cansado e transpirado de Ander. Mergulhar no brilho intenso dos olhos e reparar nos lábios inchados entreabertos. Tudo nele era a maior armadilha da minha vida. Não havia como não o afirmar.

Pousei as mãos nos ombros dele, mexendo as minhas ancas lentamente. O Ander segurou-as, sentando-me mais nele.

Baixei o meu corpo, beijando-o.

- Pelo menos... Não acordamos a tua mãe. - O meu sussurro ouviu-se.

Deitados lado a lado, a tentar controlar a nossa respiração após a ginástica na lavandaria, ouvi a sua gargalhada baixa. Virei-me para ele, com os dedos a percorrer a sua bochecha.

- Quase me arrancaste a pele, é normal.

- Como se não tivesses gostado. - Ataquei-o de volta, vendo o seu rosto virar-se para mim. - É mentira, Ander?

Mostrei-lhe igualmente um lado mais tarado e provocador meu. Sensual, como dizia.

- Se gostei... Como dizem em Portugal, caralho Carminho, estou viciado em ti. - Senti arrepios pelo meu corpo, após as suas palavras. - A Íris ensinou-me a primeira.

Acabei por me rir.

Claro que lhe ensinaram a dizer palavrões em português. Falamos de mais algumas coisas que as raparigas lhe ensinaram.

Tanto a ele como aos rapazes. Nada de jeito, tal como era de se esperar.

carminhof.g
A tua história

enamorada ✨🏷 ander

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enamorada
🏷 ander.piper
👀 382

Após fotografar o moreno adormecido, ao apanhar os primeiros raios solares, deslizei os meus dedos pelas costas nuas dele.

O rapaz começou a despertar, visto que a luz só se intensificava gradualmente.

- Vou ter que ir, Ander.

- Obrigado por teres ficado comigo.

Mostrei-lhe um sorriso, beijocando os seus lábios. Sai da sua vivenda e passei a estrada em passos rápidos para a minha casa.

Tinha apanhado as minhas roupas na noite anterior, pois sabia que isto de sair a correr dos seus pais e da minha mãe, ia acontecer. Subi as escadas lentamente e entrei no meu quarto. As raparigas continuavam a dormir.

Reparei, ao desbloquear o telemóvel, que eram quase sete da manhã.

Deitei-me entre a Margarida e a Íris.

ander.piper
respondeu á sua história

Tinha que vir uma portuguesa foder-me com o coração
Caralho mais uma vez

(...)

Mais um amoroso - quase a deixar de ser - para vocês 🥱

HIGH  ➛  ANDER MUÑOZOnde histórias criam vida. Descubra agora