O Sócio do Meu CEO ━ Volume 1

Capítulo oitenta e três-✬bday captain marvel✬ (Pt/02)✬

✬Música: Red Righ Hands - Nick Cave & The Bad Seeds /// Lost In Japan - Shawn Mendes /// Catch & Release - Matt Simons /// I Want It That Way - Backstreet Boys

(Repete tudo!!!)

✬✬✬

Arthur Cooper

- Chris, está com fome?- Olho rapidamente para o meu lado direito e observo Chris por um segundo, até voltar os olhos para a estrada.

- Bom...- Vejo ele se espreguiçar e dobrar o braço em um ângulo agudo. - Já são quatro e meia da tarde, ainda faltam umas duas horas. Melhor darmos uma paradinha e comer para não nos atrasarmos. - Sugere e eu afirmo com a cabeça.

   Em questão de poucos minutos encontro uma lanchonete de canteiro de estrada e logo estaciono o carro. É bem simples. No meio de um campo de areia e plantação de trigo, com a visão de casas bem distantes, quase minúsculas ao olho, e com uma vastidão de terreno. Tirando três motos praticamente iguais, não parecia haver lotação nesse local, o qual o letreiro nem tem mais forças para piscar e chamar atenção de quem vem ou vai para Nova York. Descemos do carro devagar e sinto meus músculos enrijecerem, já que desde as dez que não estico minhas pernas. A diferença térmica do ar condicionado do carro e o vento natural tomam conta do meu corpo, dando um aquecimento em meus braços e já sentindo o calor de Virginia se aproximando. Ao olhar para Chris, vejo o mesmo olhando em seu redor e com as mãos grudadas em sua cintura, como se tentasse, de alguma maneira, capturar cada traço do local ou reconhecer.

- Já esteve aqui?- Pergunto, fechando a porta do carro e indo ao seu encontro.

- Não. Geralmente viajo de avião então não conheço as estradas. - Responde um pouco alto, devido a movimentação dos carros na escada, e com o olhar ainda nos campos.

- Que vida triste. - Dou de ombros e passo ao seu lado, escutando o estilhaço das pedras no solo dos meus tênis.

   Subo os três degraus da entrada da pequena lanchonete e, ao botar a mão no puxador, Chris já se encontra ao meu lado. Entramos e escuto um sino badalar finamente, informando que entramos no local. Somente as garçonete nos encararam e abriram sorrisos pequenos mas receptivos, talvez até forçados. Nos ambientamos e procuro alguma mesa, dentro de um salão suficientemente vasto e quase vazio, próximo a cozinha e a saída. Não foi difícil, claro, até por que não há lotação para nos deixarmos indecisos em qual mesa sentar.

- Essa aqui. - Chris senta em uma mesa de canto e grudada no vitral ao lado, como a maior parte da parede. - Que legal, tem uma mini jukebox!- Ele repara no pouco que tem na mesa e se anima ao ver uma pequena caixinha.

- Escolhe uma música.- Tento entrar na sua pequena animação, mas só consigo focar em chegar ao destino.

   Chris pega o cardápio de música e fica analisando som por som, parece até ansioso para escolher a música perfeita. Enquanto isso, levanto meu braço e com dois dedos estendidos para cima, uma garçonete logo entende e se aproxima de nós, entregando o cardápio para mim. Analiso e vejo tudo o que tem de simples e totalmente óbvio de se ter em uma lanchonete de estrada.