G I U L I A
Acordei horas depois com meu celular vibrando pra caralho, peguei ele na força do ódio e desbloquei vendo que era estava cheio de mensagem do Felipe.
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Felps: Vamo na praia, pô?
Eu: Queroooo, vou só me arrumar.
Felipe: Demora não hein, porra. 🙄
Eu: Se fude, Felipe.✉
Tomei um banho quentinho, vesti um short jeans e um top cropped de renda preto. Arrumava bem meus seios e os destacava. Fiz um rabo de cavalo e fiz uma make levinha. Depois fui pra cozinha.
Bebi água, avisei a Manu e fui pro apartamento do Felipe. Ele já estava arrumado, só fez pegar a chave do carro e a gente desceu de elevador. Falamos com o porteiro e fomos pra garagem, entramos no carro. Dessa vez eu fiz diferente, botei Poesia Acústica, a segunda, estava viciada. Felipe que lute.- Viverá e verá, meu filho dará. Sorrirá, cantará, dançará sem parar, sem parar - cantei.
- Agora sim você está escutando músicas boas - Felipe falou - Poesia Acústica é tudo.
- Qual a sua favorita?
- A sexta, Cabelinho, Orochi e Ret junto, perfeição mané.
- Fico entre a sexta e a segunda, Maria e Delacruz juntos também é uma perfeição mané - imitei ele.
- E o céu será tua casa, voará com tuas asas. Não se abalará por pouco, amaremos feito loucos - ele cantou.
Nem demorou muito e a gente chegou na praia da Reserva. Não tinha muita movimentação de pessoas e eu já estava entendendo o porque do Felipe ter escolhido essa praia para vim. Tinha uns quiosques por perto, mas nem tava com tanta fome. O Felipe me chamou pra sentar perto de um quiosque que tinha, pedimos água de coco e ele sentou na minha frente.
- Como foi o seu dia? - ele me perguntou.
- Consegui o emprego naquela clínica que tinha te fala, da amiga da Manu, lembra? - ele assentiu - De resto, foi super de boa. E o seu?
- Porra, tá de emprego agora, pagar uns lanches pra mim né minha filha? - falou rindo e eu neguei - Meu dia foi normal, pô. Nada demais.
- Que bom, o Breno, ele trabalha com você?
- Não, o pai dele prefere que ele trabalhe com Direito, assumir os negócios da família Belucci - falou fazendo careta - Que ódio!
- Mas o Breno já conversou com ele?
- Dizendo ele que ia hoje, nem sei como tio vai reagir. Mas ele é de boa, gosta da verdade, não vai querer que o filho siga um caminho que ele não quer.
- Ah, se ele ama mesmo o filho, vai saber que Direito não é uma área que deixa ele feliz.
- Isso que eu falei pro Breno - ele respondeu - Mas aí pô, mudando de assunto, você, com esse top e inclinada pra frente, está me dando a visão dos Deuses - foi o suficiente pra eu ficar vermelha na hora.
- Para, Felipe... - falei envergonhada.
- Coe, tô vendo seus seios deliciosos juntinhos - falou mordendo o lábio inferior - Já transou no mar? - neguei - Hm, hoje vai ser sua primeira vez.
- Vai é? Mas nem morta vou entrar no mar agora de noite.
- Pô Giu, tá fazendo um calor dos infernos, frio não vai ser a desculpa pra não entrar. Vamos lá, vai.
- Promete que não vai me deixar cair? - faei e ele riu, ridículo!
- Vou não, pô.
Ele pagou o que a gente consumiu e fomos pra praia. Tirei minha rasteirinha e sentir a areia fofinha, coisa mais gostosa. Estava até com saudades. Fomos andando até perto da praia e a gente entrou só pra molhar os pés, mas o Felipe safado do jeito que é, já veio me beijando. Me fez tirar o short e deixar encostado numa pedra junto com a blusa dele.
O beijo começou tranquilo, afinal estávamos em local público e ninguém merecia ser preso por atentado ao pudor, mas só de pensar no perigo de ser pega em uma situação tão intima eu aprofundei o beijo e Felipe correspondeu afundando a sua língua em minha boca. Senti sua mão percorrer a parte lateral do meu corpo e disfarçadamente colocar dois dedos na lateral do meu top.
A adrenalina fez o meu corpo arder enlacei meus braços em volta do pescoço de Felipe e ele nos abaixou , deixando apenas as nossas cabeças de fora, coloquei minhas pernas envolta da cintura dele, quando voltou a me beijar e enquanto uma mão estava em meu pescoço a outra estava posicionada em minha bunda me colando ao seu corpo
A mão que estava em meu pescoço me manteve firme em nosso beijo enquanto que senti a outra mão de Felipe deixar a minha cintura e ir para dentro de seu calção tirando o seu pau e o deixando livre dentro da água, quando percebi o que íamos fazer, eu gemi em sua boca e apertei o meu braço em volta do seu pescoço.
- Não faz barulho, tem que ser rápido.
Me ajeitei em sua cintura para lhe dar espaço, sem soltar o seu pescoço e sem cortar o contato visual, Felipe afastou a minha calcinha para o lado e enfiou dois dedos em minha buceta me fazendo gemer baixinho pela invasão.
- Sempre pronta!
Felipe retirou o seu dedo, segurou a minha bunda com uma mão e com a outra direcionou seu pau em minha buceta. Quando senti que estava encaixada nele, voltou a segurar a minha bunda com as suas mãos e iniciou o movimento de vai e vem do meu corpo contra o seu que estava firme nos equilibrando.
A cada vez que ele me empurrava contra o seu pau sem tirar os olhos de mim, eu sentia um arrepio correr o meu corpo e gemidos saírem da minha boca pela invasão, para suprimir os gemidos ele tomou a minha boca novamente e voltou ao movimento lento de me levar de encontro a ele.
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Quando o sol chegar
RomanceGiulia, uma jovem determinada e recém-chegada do agitado São Paulo, muda-se para o Rio de Janeiro para estudar Nutrição na universidade local, buscando uma nova vida longe dos conflitos familiares. Sua rotina acadêmica ganha um inesperado revés quan...