Capítulo Cinquenta e Seis.

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G I U L I A

@giuassis: ai bahia... que energia!

@luanaferreira: Se divirta, norinha! @felipeferreira: pqp 👌🏼@milateixeira: Te amo neném, saudades, tá?!@: Por isso que o sol na bahia tá mais bonito

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@luanaferreira: Se divirta, norinha!
@felipeferreira: pqp 👌🏼
@milateixeira: Te amo neném, saudades, tá?!
@: Por isso que o sol na bahia tá mais bonito...

Quem disse que nós tivemos pique pra ir jantar ontem? Que nada, nós pedimos umas coisinhas pra comer no chalé mesmo e ficamos na banheira comendo founde, muito gostoso!

Hoje acordamos cedinho, prontos pra curtir o dia em Trancoso, viemos pra uma praia chamada Rio da Barra de quadriciclo, a cada ponto que passávamos, eu fica mais apaixonada por esse lugar. Essa praia era bem afastada de trancoso, assim como era uma das mais bonitas e bem isolada.

Tinha um faixa de areia bem longa, com areia bem fininha, vez ou outra encontrávamos uns turistas passando. Nós não fomos até o restaurante de quadriciclo, ficamos mais longe e fomos andando, curtindo a brisa, o cheirinho de praia, eu amo. A maré estava baixa, apresentando umas piscinas naturais que era impossível não entrar pra banhar.

Fomos pra um restaurante na praia, tinha diversas mesas cobertas, na areia com espreguiçadeiras de frente pro mar. Ficamos na mais próxima mesmo, eu estava só na água de coco e o Felipe já estava tomando uns drinks com pouco álcool.

A música tocava de estilo baiano, estava em uma altura agradável, tinha algumas pessoas dançando. Eu amo essa vibe da Bahia, se eu pudesse fazia uma viagem pra conhecer ela toda. Tinha um rio na lateral que deixava tudo mais relaxante.

- Hoje nós vamos experimentar a famosa moqueca de peixe da Bahia, dizem que é muito gostosa... - falei abraçando o Felipe que estava todo molhado e salgadinho por causa que desde que chegamos ele já entrou no mar, bem delicinha.

Desde que cheguei estava nessa expectativa e experimentar as comidas baianas, juro. Estava ansiosa demaaais!

Ai gente, assim, não querendo fazer inveja. Mas a moqueca chegou borbulhando com arroz e como eles dizem, pirão. Se o gosto estivesse tão bom quanto o cheiro...

- Aí, pô, bom pra caralho. Dá até vontade de levar pro Rio, que isso, sacanagem! - Felipe disse se servindo mais um vez, era a terceira vez que ele se servia. Eu nem se fala, parecia que eu tinha vindo da guerra.

Mas tava 10/10, na moral. Como o Felipe mesmo disse, vontade de levar pro Rio de Janeiro de tão bom que tava.

- Vai querer comer o que de sobremesa?

- Tá vendo? Você quem me acostuma mal e depois reclama - fiz bico e ele me deu um selinho.

- Conheço você, dona Giulia. Pede aí, pô. O que você pedir pra você, pede pra nós dois. Vamos ver se você tem um gosto foda.

- Você sabe que eu tenho, olha só o macho que eu arrumei... - sorri.

- Gostosa do caralho você, papo reto - puxou meu cabelo e iniciou um beijo, mas eu cortei quando as mãos bobas por parte dele começou. Safado demais!

Nós pedimos uma recomendação porque era tanta comida que me dava vontade de pedir tudo. Ele chegou com um prato com umas cocadinhas de sabores diferentes e uma bola de sorvete de creme.

Eu fiquei completamente apaixonada pela de coco e o Felipe gostou pela de Maracujá, então pedimos porções diferentes, mas assim... O que é dele é meu, já o que é meu...

- Você é uma pilantra, comeu o seu sozinho e o meu, comeu quase todo.

- Coé, eu te dei uma...

- UMA, cara, que isso, pô. Prejuízo! - mandei o dedo do meio pra ele e o ridículo sorriu malicioso.

Deitei na espreguiçadeira, ele deitou junto comigo, coloquei uma pena em cima dele e fiquei beijando o pescoço dele.

Aproveitei bem a boa vontade do Felipe, porque se fosse por ele, íamos passar os cinco dias dentro do chalé transando por toda parte. Não que eu não gostasse, mas também queria curtir Trancoso.

- Aqui é lindo pra caralho né, minha gata.

- Muito, estou apaixonada por esse pedacinho de Brasil, vamos casar aqui...

- Ih, já é um pedido? - ele ergueu a cabeça pra me encarar.

- Não se acha, garoto! Nossa senhora.

- Seus peitos estão maiores, né? - ele apertou meus seios e eu gemi, doeu. O que foi muito estranho e até ele estranhou.

- Que foi?

- Não sei, mas doeu, amor...

- Sabe o que é? Meu moleque aqui já! - colocou a mão na minha barriga e acariciou - Fala comigo, papai.

- Para de ser bobo, não é bebê. Deve ser porque minha menstruação tá perto de descer - dei um tapa na mão dele.

- Se for bebê, ele ou ela vai ficar triste.

- Doidinho você, hein. Não se cria, tá?!

Pronto, ele passou o resto da tarde falando que eu estava grávida. E que quando nascesse ia contar pro bebê que eu estava fazendo ele de bobo. Esse garoto não existe, de verdade.

Voltamos pro chalé, porque nós iríamos jantar em uma casa noturna em Arraial D'Ajuda bastante recomendado. Já fui chegando e indo tomar banho, Felipe, nada besta, veio junto e ficou falando com o bebê que ele estava idealizando.

Quando o sol chegarOnde histórias criam vida. Descubra agora