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SOFYA

Um mês depois...

Depois do natal, as coias ficarm mais leves entre Bailey e eu, parecíamos melhores amigos, e a tensão havia acabado, ao menos da minha parte. Ele parece ter receio, o que eu acho fofo nessa situação, já que ele deixou bem claro da última vez, que tinha medo de estragar as coisas entre a gente. Mas agora estamos mais maduros, então nem tudo vai ser como antes.

Ontem tiramos o dia para virmos resolver algumas coisas da faculdade, todos nós, menos o Bailey, já que ele estuda aqui desde o semestre anterior. Como todo o restante eram de menor, viemos com nossos pais até a cidade vizinha para resolvermos toda a papelada das nossas matrículas.

Eu vim com a mamãe, no carro dela. O Bailey até se ofereceu para nos dar carona, mas não aceitamos, já que pra isso ele teria que faltar o treino do jogo de boas vindas. Any veio com a família no carro do Tio Marcos; Sina veio com a mãe e o pai do Josh, no carro deste último; Josh veio com sua mãe em um carro separado; E o Noah veio com a família no carro do pai dele. Resumindo.

Como eu iria morar com os irmãos May, já havia levado algumas das minhas coisas necessárias para o apê, junto com a Any, o que facilitou muito, já que hoje eu iria dormir por aqui mesmo.

O pai do Josh, juntamente com a mãe da Sina, compraram um apê pra eles morarem, e por sorte, ou ironia do destino, ficava ao lado do nosso. Já o Noah também tinha seu apê, ficava numa rua após a nossa, mas ainda sim, perto da faculdade.

Como eu já estava grávida de 7 meses, minha barriga agora era mais visível, mesmo que eu usasse vestidos, via-se de longe que eu estava grávida. Minha mãe e tia Priscila me paparicam o tempo inteiro, dizendo que estou mais radiante e que estão muito feliz por mim, e isso é bom, já que eu pensava que iria ficar péssima quando estivesse com essas 28 semanas.

Por fazer parte da categoria preferêncial, passo na frente de algumas pessoas que já estavam esperando para se matricularem, incluindo meus amigos.

Saio da sala de matrículas sorrindo, após ter uma conversa legal com o reitor da universidade, ele foi bem gentil comigo. Decidi me matricular, mas como tenho 2 meses de licença maternidade, praticamente iria estudar apenas uma ou duas semanas, por isso, decidimos que me matricularia apenas para não perder a bolsa, mas estudaria apenas no próximo semestre. O Max já estará com 4 meses até lá, então facilitaria.

Despeço-me dos meus amigos que ainda aguardavam a vez deles e vou com a mamãe até a minha futura morada, o apê dos May.

- Tem certeza que vai ficar bem filha? Promete que vai me ligar se precisar de algo? – minha mãe pergunta me encarando no fundo dos olhos, preocupação esborrava do seu olhar. – Certeza que não quer que a mamãe fique com você pelo menos hoje?

- Sim para as duas primeiras perguntas e não para a última. – respondo tentando não magoá-la, caso contrário, ia chorar ali mesmo com ela. – Eu já estou grandinha, mãe, você sabe que iremos te visitar todos os finais de semana, não sabe? – questiono quando ela estacionou o carro em frente ao apê.

- Eu sei, filha, mas é que é tão difícil pra uma mãe deixar o filho livre. – vi seus olhos marejarem, então desviei meu olhar do seu. – Mas é a vida, hora ou outra isso ia acontecer, estou muito feliz por você, querida.

- Eu fico feliz por ter seu apoio, mamãe... Mas não chora se não eu também vou chorar. – digo sorrindo e me aliviando ao escutar o doce som da sua leve risada. – Eu vou ficar bem. – digo por fim.

- Tudo bem, eu acredito em você. – olhou-me com ternura. – Qualquer coisa me liga, está bem? Eu venho correndo até aqui.

- Sim, mãe, mas não vai ser necessário, não se preocupe. – aviso-a.

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