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Oi gente, desculpem a demora, acabou saindo maior do que o esperado, haha.

Boa leitura!

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SOFYA

Um mês depois...

Tomo um pequeno susto ao sentir algo bater rapidamente e levemente em mim duas vezes seguidas, mas me pude me acalmar mais quando abri meus olhos e encarei Bailey dormindo ao meu lado. Quando fechei meus olhos novamente, meu corpo é vítima mais uma vez de seu toque repetino, mas agora pude ver que com a fraca luz da lua lá fora que ultrapassava o vidro transparente da janela e iluminava o quarto numa intensidade não tão forte, o filipino não estava tão tranquilo em seu sono.

Observando-o com mais atenção, pude ver suas pálpebras tremendo fortemente e seu peito subir e descer descontroladamente, fazendo com que seu corpo tivesse alguns espasmos. Ele estava tendo um pesadelo. Numa tentativa de não me assustar mais com seus toques ligeiros, aproximo meu corpo ainda mais para perto do seu e escutei uma respiração forte sair de suas narinas.

- Bay... - toco seu ombro levemente e o chamo. - Acorda, Bay. - tento despertá-lo e comemoro internamente quando vi o moreno mexer-se lentamente e olhar para mim, sonolento, mas assustado.

- Cadê eles!? - perguntou olhando aos arredores. - Onde eles estão!? - questionou mais uma vez, segurando meu rosto.

- Eles quem? Bailey, são três horas da madrugada. - falo após olhar para o despertador na cômoda ao seu lado.

- Os caras que estavam me perseguindo. - respondeu um pouco ofegante, sem tirar os olhos de mim.

- Não tem ninguém te perseguindo, você estava tendo um pesadelo. - explico com calma, levando minhas mãos até seus fios de cabelo, acariciando eles, numa tentativa de acalmá-lo. - Me acordei com seu cotovelo batendo em meu braço, e aí resolvi te acordar. - completo.

- Meu Deus! Te machuquei? - indagou preocupado, suas mãos agora tocavam meu braço. - Me desculpa, eu não queria te assustar, mas foi muito real. - explicou.

- Tudo bem, não me machucou, e eu entendo, percebi que foi muito real. - concordei com a cabeça, controlando-me pra não fechar os olhos. - Vamos dormir, ainda temos tempo. - o aviso.

- Amor, cadê o Max? - perguntou com a voz rouca, fechando lentamente seus olhos.

Por sorte, Max agora não acordava mais durante a madrugada, sinal de que após as dez da noite, ele só iria acordar perto das seis, berrando, com fome.

- Está dormindo, Bay, pode dormir. - digo e o mesmo se aproximou ainda mais de mim, e então eu abracei aquele grande corpo um pouco desajeitadamente para mais perto do meu.

Continuei fazendo cafuné em seus fios e pude inalar o cheiro doce dos mesmos, já que o garoto agora tinha sua cabeça deitada em meu peito. Seu ar quente tocava a pele da minha barriga que estava um pouco de fora, já que estava usando um moletom cropped cinza e as batidas do meu coração estavam mais aceleradas, o que me fez abraçar ainda mais o corpo do filipino.

Era a primeira vez que ele havia me chamado de amor, antes ele me chamava de Sô ou de Sofy mesmo, eu não estava acostumada com aquele tipo de apelido carinhoso, mas eu me senti muito mais amada e por agora eu não sei se irei conseguir pegar no sono rápido, afinal, eu não conseguia parar de sorrir lembrando de segundos atrás. Talvez ele nem lembre disso ao acordar, mas eu jamais irei esquecer.

Quando as batidas do meu coração parecem se acalmar, dou um leve selar no topo da cabeça do filipino e volto a fechar meus olhos, torcendo para que o sono me acerte de vez novamente para que eu pudesse aproveitar as horas restantes de sono.

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