• ꒰ Chapter 1 • Pilot ꒱ ˎˊ˗ •

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Aviso: Deixem aqui se vocês gostariam que nessa fanfic tivesse print de redes sociais e foto de looks.
Atenção: Esse capítulo é um Flashback.

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Fernando Hidalgo.
20 de setembro de 2002
Los Angeles, USA.
Hospital.

Hospital. Eu odiava aquele lugar, estar ali nos fazia parecer fraco, estando na posição de paciente ou visitante. Para um chefe de gangue era pior ainda, e era isso que eu era, um chefe de gangue, uma das maiores do estado, e me arrisco a dizer que do país.
Mas o que estou fazendo no hospital? Simples, minha filha vai enfim nascer, após nove agoniantes meses.
Sendo sincero, eu queria um menino, um herdeiro para meu império. Mas eu estou feliz em ter a minha princesinha com a mulher que eu amo.

- Sr. Hidalgo. - Despertei dos meus pensamentos com a voz da médica que se aproximava com um sorriso no rosto. - Sua esposa e sua filha estão bem. Ambas estão descansando no quarto e o senhor já pode vê-las. - Me levantei com um sorriso no rosto e caminhei até o elevador, apertando o sexto andar, onde ficava a maternidade.

O caminho para achar o quarto foi difícil, milhões de corredores e portas, até que enfim parei na porta do quarto 675 e a abri calmamente. Ale, minha esposa, estava acordada, e em seus braços havia uma pequena bebê, embrulhada em uma manta rosa.
Fui até elas, dando um beijo na minha esposa antes de pegar a garotinha em meus braços. Ela era linda e parecia um anjinho dormindo. Peguei em sua mãozinha, e ela rapidamente segurou meu dedo.

- Qual nome daremos a ela? - Perguntei, me sentando da poltrona ao lado da cama enquanto observava o rostinho da minha filha, e o acariciava com o polegar.

- Pensei em Maria Sabina. - Ela disse, olhando para a bebê em minhas mãos.

- Eu gostei. Será nossa pequena Maria Sabina. - Abri um sorriso, olhando para ela, que por outro lado, estava séria, parecia até mesmo receosa. - O que foi, Ale? - Perguntei, me aproximando do berço e depositando Sabina ali.

- Eu quero te pedir algo, Fernando. - Ela falou firme, me observando atentamente. - Largue a gangue. É muito perigoso, e agora temos uma filha, não podemos deixar que ela corra perigo. - Pediu, e eu suspirei, me virando para olhar a minha princesinha.

- Eu preciso finalizar algumas coisas antes... Mas se for para ter ela segura, eu largo. - Falei, e Ale abriu um sorriso, parecia aliviada.

Nesse momento eu tinha que pensar no bem estar da minha família, e eu não quero que Sabina corra perigo, eu nunca me perdoaria se o que eu faço a machucasse. E por isso sei que o melhor que posso fazer agora, é largar isso e cuidar da minha pequena.

Fernando Hidalgo.
• 24 de setembro de 2002
Los Angeles, USA.
Residência dos Hidalgo Paño.

Enfim em casa. Após passar quatro dias no hospital com Ale e Sabina, eu podia enfim deitar em minha cama e ter uma noite de sono digna.
Ou não. As três da manhã eu e Ale despertamos com o choro alto de Sabina. Ela poderia ser pequena, mas seus pulmõezinhos eram bem fortes. Rapidamente saímos da cama e fomos até o quarto da nossa pequena, que tinha o rostinho vermelho devido a força que fazia para chorar.

- Ela deve estar com fome. - Minha esposa murmurou, pegando a bebê em seus braços e se sentando na poltrona ao lado do berço e se preparando para amamentar a pequenina. Ela se acalmou de imediato, fechando os olhinhos para voltar a dormir. Abri um sorriso fraco com a cena. Ela é tão linda.

» I Can't Love You ˎˊ˗ ࿐°Onde histórias criam vida. Descubra agora