Noah Urrea.
• 21 de outubro de 2019
Los Angeles, USA.
Colégio Interno.Ir para casa descansar e cuidar dos assuntos da gangue de final de semana é ótimo, pelo menos era no começo. Hoje em dia, quando chega o final de semana, eu espero que passe rápido e chegue segunda, e então eu poderia ver a minha garota.
Eu sentia falta de Sabina. Mesmo que estejamos juntos a pouco mais de um mês, ficar sem ela é uma das piores coisas que existem. Não ter ela ao meu lado durante a noite é horrível, e não se trata de uma dependência sexual, afinal, eu e Saby nunca chegamos a nos tocar desse jeito. Era apenas querer sua presença, sentir sua mão acariciando levemente o meu cabelo, sentir ela se encolher contra o meu corpo e me abraçar na hora de dormir. Era disso que eu sentia falta.
E no final de semana que vem, nós dois poderíamos enfim ficar sozinhos. A ideia de eu a levar no meu apartamento em Orange foi de Josh, segundo ele, precisávamos ter um tempo para nós dois, o que era impossível na escola, já que todos sempre estavam nos atrapalhando. E então eu comecei a planejar o que faríamos, já que não poderíamos ir para locais públicos.
Eu queria transformar o próximo final de semana em algo especial para ela. Primeiro, almoçaríamos alguma coisa, que eu ainda não havia decidido o que, mas provavelmente seria algo de algum restaurante da região. A tarde, iríamos no cinema que havia no prédio. No jantar, eu colocaria os meus dotes culinários a prova e cozinharia algo para nós, e no final do dia eu a pediria em namoro, para oficializar de vez nossa relação. No domingo nós iríamos almoçar na casa da minha mãe, que já sabia de Sabina e queria a conhecer, e então, teríamos de voltar para o colégio.— Toc toc. — Despertei dos meus pensamentos com a voz suave da minha garota. Sem levantar da cama, me virei para ela, que me observava da porta. Era a primeira que eu a via pessoalmente depois do fim de semana, e agora eu conseguia ver perfeitamente o seu cabelo.
— Você está linda. — Falei, me levantando e indo até ela. Fechei a porta e olhei o relógio, duas da manhã. Me virei para ela e segurei sua cintura a puxando para perto. — Mas a senhorita tinha que estar dormindo, segunda costuma ser um dia cansativo. — Passei a mão em seu rosto, seus olhinhos levemente inchados pelo sono.
— Eu não consigo dormir, e acredito que você também não. Afinal, são duas da manhã e você ainda está acordado. — Falou, beijando rapidamente minha bochecha e se afastando para tirar o moletom que usava por cima do pijama. A puxei delicadamente pela mão e a abracei.
— Você sabe que eu amo os seus pijamas? — Perguntei e ela riu contra o meu ombro, levantando a cabeça até que seus olhos encontrassem os meus.
— Você nunca me falou, mas eu já imaginava. — Respondeu, bocejando em seguida. Sem aviso prévio, a peguei no colo, passando uma mão por suas costas e a outra por baixo de seus joelhos. Ela soltou um gritinho baixo pela surpresa e eu acabei rindo.
— O que está fazendo, N? — Perguntou, confusa.
— Te levando para a cama. Está tarde, precisamos dormir. — Falei, apoiando seu corpo magro no colchão e puxando as cobertas para a cobrir. Me deitei ao seu lado, a puxando cuidadosamente pela cintura, até que sua cabeça estivesse em meu peitoral. Ela se ajeitou, apoiando uma das mãos ao lado do rosto, em meu peitoral, e soltando um suspiro antes de se entregar ao sono.
Acordei algumas horas depois com meu despertador tocando. Seis da manhã. Sabina ainda dormia na mesma posição de quando fomos dormir, e parecia realmente não querer acordar, e eu não queria a acordar. Mas era necessário.
Levei minha mão até seu rosto e acariciei o mesmo, ela suspirou, virando o rosto e impedindo o meu toque. Abri um sorriso, beijando sua testa, ela murmurou algo que eu não consegui entender e abriu os olhos, me olhando.— Que horas são, N? — Resmungou com voz de sono.
— Agora são seis e cinco. — Falei e ela suspirou, fazendo impulso para se levantar. Ela parecia um pouco pálida. — Saby? Está se sentindo bem? — Perguntei, me sentando e tocando sua bochecha.
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» I Can't Love You ˎˊ˗ ࿐°
Fanfiction⁞ '✎ Tudo ia bem na vida de Sabina Hidalgo, apesar de ser filha do chefe de uma das maiores gangues dos Estados Unidos, ela nunca teve qualquer problemas, e sempre conseguiu viver como uma "adolescente normal". Até que se apaixona por Noah Urrea, o...