• ꒰ Chapter 13 • It may be important.꒱ ˎˊ˗ •

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Noah Urrea.
• 21 de setembro de 2019
Los Angeles, USA.
Residência do Noah Urrea.

Eu passei o caminho até chegar em minha casa relembrando da tentativa de Logan de drogar Sabina, o que fez meu ódio por Fernando Hidalgo aumentar. Ele nunca pensou que a droga que ele vende poderia ser usada contra a “filhinha preciosa” dele? Ele é idiota ou se faz?
Logo que cheguei, junto com Josh, desci rapidamente e travei o carro, caminhando rumo a entrada de casa. Lamar e Collin, dois dos meus homens mais confiáveis, esperavam na sala, enquanto mexiam em seus celulares. Assim que me viram, se colocaram de pé e me cumprimentaram.

— Onde eles estão? — Perguntei, indo até meu escritório e tirando a jaqueta que eu usava, a colocando ela sobre a minha mesa. Caminhei até a pequena cômoda que havia na minha sala e abri uma das gavetas, tirando um revólver de lá.

— Ambos estão em um quarto no segundo andar. — Lamar respondeu, me guiando escada a cima e depois até o quarto em que os dois informantes do Fernando Hidalgo estavam. Fui o primeiro a entrar e os dois me olharam.

— O chefinho resolveu aparecer. — Um deles disse, com certa dificuldade e com o rosto coberto de sangue. Realmente, Lamar realmente não havia deixado barato para os dois.

— Resolveu parar de se esconder, Urrea? — O outro disse e eu abri um sorriso, os olhando.

— Sabe, seu chefe ia gostar de saber onde eu estava. — Comentei, indo até um móvel que havia no quarto, onde tinha algumas garrafas de bebida. Enchi um copo com whiskey e me aproximei dos dois, que estavam presos com algumas cordas no chão. — Agora, quero que me respondam. — Bebi um pouco do líquido no copo. — Onde exatamente está o chefe de vocês? — Questionei.

— Isso não é do seu interesse, garoto. — Um deles respondeu e eu soltei uma risada, sentando na cama.

— Acho que quem escolhe se é do meu interesse ou não sou eu. — Falei, os olhando. — E se eu fosse vocês, não tentaria me desafiar. Afinal, quem está preso com cordas são vocês e não eu. — Abri um sorriso debochado. — Agora me respondam onde aquele desgraçado está. — Gritei, começando a me exaltar. 

— Se vira para descobrir, babaca. — Um deles disse e como resposta, eu soltei uma risada, terminando de beber minha bebida e jogando o copo na parede, logo acima da cabeça de um deles.

— O que será que eu posso fazer ou falar para, sabe, incentivar vocês? — Perguntei, puxando o revólver e brincando com ele em meus dedos. — Lamar? — Chamei e ele se aproximou. Os dois paralisaram. 

— Ele está em Los Angeles. — Um deles gritou logo que viu Lamar se aproximar do guarda-roupa.

— Então o desgraçado mentiu para a Saby. — Murmurei mais para mim do que para eles. Mas ambos ouviram e paralisaram, trocando olhares. — Ah é, esqueci de falar para vocês. — Abri um sorriso. — Eu passo a semana inteira com a Sabina. Já ouviram falar dela? — Ambos negaram.

— N-Não. Quem é? — Um deles me olhou, mas sua voz vacilou, me fazendo rir.

— Acho que você sabe bem que é. — Falei, os olhando — Vou contar um segredo para vocês. — Me abaixei entre eles, ainda com o revólver na mão. — A Sabina é minha quase namorada, e eu estou bem zangado com o pai dela. — Passei o revólver no queixo dele. — Você sabia que essa noite, na festa de aniversário dela, ela quase foi drogada com Boa Noite Cinderela? — Questionei e ambos empalideceram. — Mas agora, me contem, qual é a única gangue, em toda a Califórnia, que vende esse tipo de droga? — Eles engoliram em seco e eu soltei uma risada. — Ah sim, acho que vocês sabem. E devem imaginar como eu estou zangado por essa droga quase ter sido usada contra a minha garota. — Falei por entre os dentes, os encarando.

» I Can't Love You ˎˊ˗ ࿐°Onde histórias criam vida. Descubra agora