» I Can't Love You ˎˊ˗ ࿐°

• ꒰ Chapter 41 • But she is better꒱ ˎˊ˗ •

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Avisos:
1. Estou pensando em criar um livro com dicas para escrever estórias/fanfics. O que acham?
2. Algumas pessoas me perguntaram sobre a atualização de I Hate You - Season Two. Bom, atualmente a primeira temporada está com 78.9K de views, e quando chegar em 80K ey irei voltar com a segunda temporada.
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Noah Urrea.
• 24 de fevereiro de 2020
Los Angeles, USA.
Residência do Noah Urrea. 

Faziam alguns dias desde que Sabina tentou se matar e as coisas começaram a melhorar. Com o quarto do Maven trancado e a passagem para o terraço também, ela começou a passar mais tempo nas áreas comuns da casa, o que automaticamente fez com que ela começasse a interagir de fato com a gente. Claro que, ela ainda tinha seus momentos… Quando seus olhos ficavam fora de foco significava que ela estava lembrando. Lembrando de tudo que a perturbava. As lágrimas vinham em seguida, mas logo tinha alguém para a consolar.
Ela não quis se abrir em nenhum momento. É difícil tentar ajudar quando ela não fala nada sobre para nós. Afinal, nem tudo é relacionado ao bebê. Existe algo a mais nisso, e Sabina simplesmente não queria falar. Como se não estivesse pronta, e eu respeitaria isso. Eu precisava respeitar o tempo dela. Saby também não quis ver o psicólogo, ela disse que ficaria bem e que eu não precisava me preocupar, mas aí que está… Eu me preocupava e quanto mais ela guardava pra si, mais eu ficava preocupado. 
Essa semana Any voltaria para o colégio e após conversar com Sabina e Simon,  decidimos que a princípio, por questões de segurança, minha namorada ficaria momentaneamente tendo aulas de maneira remota. Isso é, as aulas seriam gravadas e enviadas para Saby, ela assistiria, faria suas anotações e Any levaria para o colégio no domingo. Isso não era o ideal, sei que não. Mas se Sabina faltasse por dois meses ela perderia o ano. E, de qualquer forma, não é pra sempre. É só até eu perceber que ela está segura.
Pela primeira vez em semanas, despertei com um toque extremamente familiar dos lábios de Sabina nos meus. Abrindo lentamente os olhos, observei seu rosto. Após algumas noites bem descansadas(com ajuda de calmantes), as olheiras começaram a desaparecer, assim como a palidez. Ela parecia mais saudável e eu realmente amava isso. Levei minhas mãos até seu rosto e acariciei suas bochechas, ela fechou os olhos e suspirou. 

— Eu senti saudade disso. — Murmurei e um sorriso fraco apareceu em seus lábios.

— Eu também. — Ela respondeu, se encolhendo contra o meu corpo e apoiando a cabeça em meu peitoral. Passei meu braço pela sua cintura e eu deixei um rápido beijo no topo da sua cabeça. 

— Como está se sentindo hoje, princesa? — Perguntei, mesmo sabendo que essa era a pergunta que ela mais escutava e mais odiava nos últimos dias. 

— Eu estou melhorando… Mas ainda não estou pronta para falar. — Levemente chocado por ela não ter fugido da pergunta, acariciei seu braço.

— Tudo bem, meu amor… Tudo no seu tempo. — Falei e ela suspirou, assentindo. 

Sabina levantou um pouco a cabeça e olhou nos meus olhos. Então sorriu e eu senti meu coração bater mais rápido. Era um sorriso… Verdadeiramente um sorriso. Segurei sua cintura e a puxei para cima, fazendo seu corpo ficar sobre o meu. Segurei seu rosto e a beijei. Ela soltou uma risadinha, colocando as mãos ao lado do meu rosto e aprofundando o beijo. 

— Eu te amo. — Falei e ela corou, escondendo o rosto contra meu pescoço. 

— Eu também te amo. — Respondeu, entrelaçando seus dedos nos meus. E então batidas na porta informaram que eu tinha trabalho. Saby suspirou e eu segurei seu rosto.

— Prometo que vou ser rápido. — Garanti, me sentando e a ajeitando em meu colo. Ela fez biquinho e eu soltei uma risada.

— Tudo bem. Eu preciso assistir às aulas de qualquer jeito. — Ela falou, dando de ombros e se levantando. Saby seguiu seu caminho até o closet e eu fui atrás, apoiando uma mão em sua cintura e com a outra eu afastei o cabelo de seu pescoço, ela parou e senti ela se arrepiar quando rocei meu nariz em sua pele quente, seguido de um beijo. — Não faça isso agora, N. Você vai trabalhar e não vai terminar agora. — Ela murmurou, mas não reclamou quando beijei novamente o local.