11| Lembrancas vem e vão

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MARIANA|

Os meninos voltam a fazer shows amanhã. A saudade aperta mais já já estão de volta.

Quando eu vejo eles saindo de casa ou quando vou com eles para o show, passa um filme na cabeça e lembro da primeira vez em que sentamos no chão, na casa deles, e começamos a cantar.

Ali, cantávamos por diversão e continuou assim. Eu sim, eles não.

Começaram a se apresentar nas rádios de Palmeirópolis e para um público maior interpretando e dublando os Mamonas Assassinas, sucesso em todo o Brasil na década de 90, e quando ainda cursavam o ensino médio, os meninos conheceram a dupla Maykel e Marcel recém chegados na capital, vindos de Goiânia.

flashback

— Canta alguma música. Se eu souber, canto junto. - peço, me ajeitando no chão.

— A do João Paulo e Daniel, manim. - Henrique fala, e o Juliano começa a dedilhar as notas no violão.

— Estou apaixonado. - o Ju começa a tocar, e eles começam a cantar.

•••

Um tempo depois|

—  Vamos gravar um cd! - Juliano comenta com a gente.

— É sério? - meu irmão pergunta, animado.

— Sim, estamos resolvendo isso aos poucos. - Juliano explica para a gente.

— Parabéns, mano! - eles se abraçam.

— Estou super feliz por vocês! - abraço o Ju. — Mais cadê o Henrique? - pergunto.

— Está lá na rede. - Juliano diz e vou até lá.

— Bu! - sento no banco que tem ao lado.

—  Oi! - ele diz, sem animação.

— Está quieto, aconteceu alguma coisa? - pergunto, preocupada.

—  Só estou cansado, nada mais. - ele diz, e concordo com a cabeça.

—Entendi! - decido não continuar nisso — O Ju nos contou que vocês vão gravar um cd. Parabéns! Vocês vão muito longe. - falo, animada.

— Obrigado, maninha. Estou tão' feliz! O nosso sonho vai se realizar! - ele diz, com um sorriso no rosto.

—Vai! Vocês merecem! - nos abraçamos.

flashback

— Tchau, meu amor! - ele me abraça.

—  Tchau! Se cuida! - falo, depois de sair dos meus pensamentos e o abraço.

— Bora, Nim? - ele chama o Juliano que logo sai de dentro de casa.

—  Vamos! - responde, ficando do meu lados — Tchau, maninha! - nos abraçamos.

— Tchau, Junim. Se cuida! - dou um beijo em sua testa. — Amo vocês!

— Também te amamos! Fica com Deus! - retribuo o beijo na testa.

ISSO É AMOR | RICELLY HENRIQUE Onde histórias criam vida. Descubra agora