ISSO É AMOR | RICELLY HENRIQUE

13| Preparando uma surpresa.

MARIANA|
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Trabalhei tanto essa semana, que chegava em casa super cansada.

Mais amo o que faço. Ajudo minha amiga com a loja dela, enquanto vou ajeitando a minha. A inauguração vai ser esse mês, aqui em Palmas.

Não vejo a hora, estou super feliz e empolgada. Henrique me apoia muito e as vezes me dá umas dicas. Diz ele que é super ligado na moda. Saudade do meu bichin' enjoado. O Henrique é uma pessoa incrível! Sem explicação!
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HENRIQUE|
dias depois.
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Já chegamos em Tocantins. Antes de ir para casa, fui ver as coisas da loja da Mari. Quero fazer uma surpresa para ela. Vou falar que vai ter que adiar a inauguração porque não chegou tudo e ainda falta ajeitar alguns detalhes.

Sei que minha muié' vai ficar triste, mais vai ser por um bom motivo. Sei que depois ela vai ficar super feliz.

Saí da loja e fui direto para a minha casa. A minha mãe mandou mensagem falando que a Mari estava lá.

— Amor! - corri até ele e o abracei.

— Que saudade! - dou um abraço bem apertado nela.

— Eu também! - fala, com uma voz manhosa e sorri.

— Como você está? - pergunto, colocando seu cabelo atrás de sua orelha.

— Um pouco cansada. Trabalhei muito essa semana e tirei esse final de semana para descansar. Aí a dona Maria me chamou para vim e falou que vocês chegariam hoje. - digo.

— Que bom que veio para cá. - cumprimento meus pais e depois fomos almoçar. Depois do almoço cada um foi para um cômodo da casa. Mariana e eu fomos para o meu quarto.

— Quer assistir algum filme ou série? - pergunta, procurando algo na tv.

— Agora não. Espera aí que vou tomar banho, tá? - falo, entrando no banheiro.

— Mais você quer assistir o quê? - pergunta.

— Pode ser um filme. - falo, ligando o chuveiro logo em seguida.

Preciso pensar no que vou falar para ela. Espero que não me mate. Tomo meu banho sossegado e depois vou procurar uma bermuda.

— O que foi, amor? - ela vem até mim e passa a mão na minha barba.

— Nada, por quê? - pergunto, tentando entrar no personagem.

— Estou te achando estranho. - ela fala, com uma cara de desconfiada.

— Coisa da sua cabeça, amor. - falo, dando um beijo nela.

— Certeza? - ele concorda. — Então tá! Vamos assistir o filme. - fomos para cama e quando ela ia dar play, resolvi falar.

— Na verdade....quero te contar uma coisa. - falo, com uma voz triste.

— Pode falar! - ela diz, olhando atentamente para mim.

— Não queria te deixar triste. - comento.

— Fala, amor! Você está me deixando preocupada. - ela fala.

— Vai ter que adiar a data de inauguração da loja. - falo, e ela me olha surpresa. Tadinha.

— Por que? - pergunta, com um tom de voz triste.

— Ainda não chegou tudo e temos que terminar algumas coisas. - explico.

— Mais dá tempo, não é? - pergunta, esperançosa.