16| Eu tiro.

280 10 0
                                    


MARIANA|
horas depois.

— Estou cansado! - Henrique deita na cama.

— Henrique, você só comeu. - ele soltou uma risada alta. Amo essa risada!

— Que isso! Poxa, vida. Também cumprimentava as pessoas com você. - ele fala, com uma voz manhosa.

— Mais na maioria do tempo, só comeu. E outra, levanta e vai tomar banho. - mando.

— Agora não. Aqui está tão bom. - ele sorri. — Já já eu vou tomar banho. Prometo!

— Não durmo com você sem tomar banho. - falo, e me afasto da cama.

— Então vai dormir aonde, gata? - pergunta, me encarando.

— Coloco um colchão no chão e durmo. Sem problemas, gato. - pisco para ele.

HENRIQUE|
dias depois.

Hoje, a minha muié' me acompanhou no show. Amo quando ela vai. Chegamos no hotel umas duas e meia da madrugada. Já entrei no quarto e fui tomar banho, para ela não reclamar e também porque estava todo suado e morrendo de calor. A Mariana foi logo depois.

— Amor, vamos embora amanhã? - ela pergunta, indo em direção a sua mala para pegar algo.

— Sim! - olho para ela que estava de camisola.

— O que foi? - ela pergunta, percebendo que estou encarando ela. Encarando até demais!

— Você está querendo me atentar? - pergunto, já imaginando levantando essa camisola e me enfiando no meio dela.

— Não, o que eu fiz? - ela pergunta, sem entender.

— Você vestida nisso. - aponto para o que está vestida e ela começa a rir.

— É uma camisola normal. Quer que eu durma nua? Porque eu durmo assim. - ela fala.

— Não seria mal. - ri. — Mais isso aí é tudo, menos normal. - falo.

— Henrique! Mais eu só provei, não vou dormir assim. Ganhei de uma amiga e fui provar porque qualquer coisa trocava. - ela explica.

— Deixa que eu tiro. - levanto da cama e vou até ela. Encosto-a na parede e olho fixamente em seus olhos. — Esse seu sorriso...

— O que você vai fazer comigo? - pergunta, colocando os braços em meu ombro.

— Você já sabe. - beijo o seu pescoço e vou descendo até os seus seios que deixo algumas marcas. Tiro a bendita camisola e a deixo só de calcinha. Desço minha mão até a sua intimidade colocando dois dedos e fazendo-a se contorcer todinha.

— Hen...ri...que... - ela geme baixinho. Isso é música para os meus ouvidos.

— Tá gostando? - sussurro em seu ouvido. — Em?

— Continua... - pede, com os olhos fechados.

ISSO É AMOR | RICELLY HENRIQUE Onde histórias criam vida. Descubra agora