Capítulo 75

7.2K 635 71
                                    

Lauany narrando.

O passeio foi maravilhoso a gente ia pro hotel mas ligaram pra ele pra resolver um b.o e não teve como mas outras oportunidades vão aparecer e eu aguardo, conheci bastante ele e ele a mim também. Muito gente boa, amei meu dia!

Cheguei em casa da academia, tomei aquele banho, me enchi de hidratante e agora estou aqui fazendo uma jantinha escutando Belo na minha paz.

eu: colou meu coração pedaço por pedaço - cantarolava, enquanto estava finalizando a janta, lavei tudo que sujei e coloquei minha comida, enchi aquele copão de coca e me sentei pra comer, as vezes me sinto tão sozinha aqui. Mas quando lembro em como é bom não ter ninguém te enchendo o saco a saudades passa rápido.

Escutei me gritaram e olhei da janela era a Jady, joguei a chave pra ela e a mesma subiu. Ela entrou estava com uma cara de choro, se sentou no sofá e caiu num choro profundo.

eu: o que aconteceu? - falei nervosa já.

Jady: ele que me mandar viajar Lauany

eu: ele quem? Seu pai? Por que?

Jady: minha mãe - falava entre os soluços — contou pra ele sobre o Matheus - aquele ódio meu subiu.

eu: tanto que te avisei pra não contar pra ela, pra não tentar se abrir

Jady: ela é minha mãe Lady como eu não vou conversar com ela, queria ter uma relação igual a sua

eu: Jady nem todo mundo é igual, eu te entendo mas infelizmente, desculpas mas ela não é uma pessoa boa - ela me contou tudo que tinha acontecido, eu por certa parte entendia o pai dela também, mas ele não gosta de pegar a filha dos outros, de ter um relacionamento com alguém. Acho que ele deveria dá uma oportunidade pra garota e não julgar ou mandar ela viajar assim, ainda tem aquele caso que quanto mais proibido melhor!

Conversei com ela dei conselhos, fiz ela jantar, ela tomou um banho e deitou na minha cama. Desci lavei a louça, sequei e guardei as coisas deixando tudo limpinho.

Escutei alguém na minha porta, fui rápido quando abri era ele, meu coração acelerou, deu aquele frio na barriga ele me encarava e mais uma vez vi aquela cara dele que parecia que havia chorado o dia todo, eu apenas abracei o mesmo apertado. Aquele ditado ele não precisa falar nada, apenas um abraço confortaria ele mais do qualquer palavras que eu poderia falar agora.

Cria: quanto mais tento resolver as coisas, mais complica. Não aceito nunca ela se envolver com um bandido, não to aguentando mas os problemas da minha família

eu: não fica com raiva de mim, ela está aqui! Ela não tem culpa de quem gostar, é complicado mesmo eu te entendo, mas acho que ela precisa de conversar, quanto mais você proibir mas ela vai fazer Renato

Cria: você tá me traindo pelas minhas costas? Eu não sou obrigado a aceitar isso

eu: ELA É MINHA AMIGA, NEM UMA MÃE DESCENTE ELA TEM PRA CONVERSAR COM ELA, ela vai fica aqui quantos dias quiser! Você não tem que aceitar nada, como minha mãe nunca aceitou eu ter me envolvido com você - falei isso ele ficou quieto.

Cria: vou embora, não sei nem porque vim aqui - falou ajeitando o boné.

eu: Isso ai, se não sabe não me procura então - falei puta da vida.

Cria: fica com ela melhor mesmo, ela precisa de alguém agora

eu: sim, mas precisa mais ainda do pai. Ela precisa de você nesse momento, coloca isso na sua cabeça olha que turbulência já está na sua família, imagina a cabeça dos seus filhos - ele concordou.

Cria: com Bruno já conversei, Lais tá lá em casa dormindo e vou lá dormir com ela. E a Jady outreo dia converso com ela, não to muito preparado pra isso pra não agir com força, melhor recuar

eu: você que sabe são seus filhos, nada que eu falar vai mudar sua mente

Cria: olha pra mim - olhei — nos meus olhos - fiz o que ele pediu.

eu: que foi? - ele me encarou sério.

Cria: você já sabia? - fiquei quieta — precisa falar nada não, seu silêncio me confirmou tudo! Sou bom pra caralho pra ele, um pai fechamento e fui o último a saber dessa putaria toda

eu: Renato não é assim

Cria: É COMO DIZ AI

eu: para de gritar você tá dentro da minha casa, quem grita aqui sou eu apenas - ele respirou fundo e foi embora.

Desci tranquei o portão, subir tranquei minha porta. Acabei se ajeitar as coisas e subir pro quarto Jady já estava dormindo, me ajeitei e deitei na cama.

Jady: demorou - falou sonolenta

eu: estava arrumando as coisas

Jady: podia ter me pedido ajuda

eu: vai dormir, vai. Amanhã é um novo dia

Jady: será que ele tem coragem de me mandar pra outra Estado Lady - falou serena.

eu: sinceramente - falei pensativa — eu não sei, mas não divido nada!

Jady: eu também não, ele bateu tanto na minha mãe hoje que desmaiou ela de tanta porrada! Mais ima vez foi horrível

eu: sua mãe tem que larga ele de mão e se preocupar apenas com vocês!

Jady: eu seu - ficamos conversando mais um pouco ela acabou pegando no sono. Eu fiquei mexendo no celular, fiquei vendo os status do povo e apareceu o dele que estava indo dormir com a conchinha dele era a Lais jogada no meio da cama. Af, que lindo cara o útero chegar à coça mas logo passa! Rs

Fiquei mexendo no celular, ele mandou uma mensagem pedindo desculpas por ter vindo aqui, dei mais alguns conselhos a ele mesmo sabendo que não vai adiantar, eu estou tentando não por ele e sim pela Jady que apesar de tudo não merece isso! Mas como disse a ela isso tudo ela vai levar de aprendizado, isso tudo vai fazer ela amadurecer precisamos passar por certas coisas, certas situações difíceis pra mudar nossos pensamentos que ela, que isso sirva de aprendizado e de amadurecimento porque se não amadurecer alguns pensamentos dessa situação não vai mudar nunca né!

Lauanny - Libertina - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora