Capítulo 50

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Narração: Cria

Cada dia um problema diferente, meu estresse hoje tá num nível alto sem paciência pra nada! Ainda tem aquela mandada lá minha mente não para de pensar como ela está é muito estranho você ver a pessoa sempre sorrindo brilhando e olhar pra ela e sentir aquele semblante triste, logo essa mandada cheia de marra sente vergonha dela vários bagulho, correndo atrás pra ela ficar bem logo só quero a felicidade dele apesar de tudo e quero vê-la de novo toda lindona pela favela!
Sempre pergunto, chamo no WhatsApp coisa que nem gosto de falar com ninguém mas abro aquelas exceções pra que eu confio, mas ela vem toda seca se ela acha que vou correr atrás dela pra sempre tá enganada, quer to ai pra qualquer parada! Agora não quer deixa a fila andar, que tem muitas jogando na cara! Se ela veio por diversão por aventura saindo comigo, nem vou entender legal !

Acendi um fiquei agitando as coisas pensativo pra caralho com alguns problemas que não vejo a hora de acertar tudo e voltar tudo pro seu devido lugar, namoral pra coordenar uma favela precisa ter muito jogo de cintura porque te falar tem que ter culhão!

A Sara não parava de me ligar namoral, tem mulher que é muito emocionada você não pode dá uma mão que elas acham que ganhou o corpo todo. Meu coração não tem dona, sou bicho solto e elas querem ficar nessa de bagulho de pa, mas comigo não se cria.

Fp: e ai mano

eu: fala meu cria

Fp: como tá a mina la?

eu: nem to ligado só vive me evitando, tentei não quer não vou insistir nem gosto desses bagulho

Fp: correto, ela é maneira po

eu: eu sei po, mas é complicadona de complicado já basta a gente - ele deu uma gargalhada, fumamos um skank do bom que me deixou na ondinha.
Pedimos um lanche e ficamos trocando uma ideia, fiz o contabilidade, separei o dinheiro pra investir em armas e drogas, separei o pagamento, fui separando tudo.

Fp: gestão inteligente

eu: po esse dinheiro aqui e disso e disso não se mexe, o dinheiro que faz nas drogas multiplica pra comprar mais e o lucro a gente investe sempre

Fp: entendi, o pagamento sai tudo vez com lucro né

eu: isso, mas ai pega o caderno de anotações pra ver quem deve a boca pra descontar se ligou

Fp: sim

eu: quando você começar a fazer os pagamentos não pode ter erro Fp e muito menos desfalque porque cabeças rodam e não importa quem e que cargo você tem

Fp: correto, o crime não é o creme - falou me zoando.

eu: entendeu, isso que todo dia tento explicar pro Bruno

Fp: mas ele vem ficando sagaz mano

eu: mas continua emocionado no Twitter, embalado de moto

Fp: foda pegar um morador uma criança

eu: com ele mesmo, vai arcar com tudo e se matar ele vai junto. A gente avisa, abraça o papo quem quer, ninguém pode cair na vacilação por causa de ninguém se fez, assume

Fp: to ligado

eu: os canas pegaram o arrego?

Fp: sim, baile rola sempre na maior paz

eu: ainda dizem que querem que o crime acaba, mas pra isso tem que começar em Brasília com os de terno e gravata - falei rindo.

Fp: po penso isso direto - ficamos trocando papo, depois dei meu role pela favela que estava maior paz, a melhor gestão fecho com os moradores pra fecharem comigo! Sem apoio de morar bandido nenhum sustenta seu morro, então prefiro sempre preservar a paz e fazer o que eu posso por todos!

[...]

Cheguei em casa uma dor se cabeça forte do caralho, a Sabrina começou a gritar

Sabrina: PORRA VOCÊ NÃO ATENDE O CELULAR JÁ ESTAVA NA CASA DE PIRANHA

eu: não começa, não to afim se começar vou ralar

Sabrina: RALAR PRA AONDE RENATO? ASSUME SUAS RESPONSABILIDADES DE PAI, PEGOU UMA NOVINHA E SÓ PENSA NELA AGORA NÉ ACHA QUE ELA É SUAS FILHAS!!! POR ISSO SEMPRE DIGO PRA JADY ACORDAR E VER O PAI QUE TEM

eu: VAI TOMA NO CU, SOU PAI PRA CARALHO!!! 
QUER JOGAR A GAROTA CONTRA TODO MUNDO, ACORDA PRA VIDA PORRA VAGABUNDA, MERCENARIA - nunca havia xingado ela assim antes e a cara dela de surpresa pra mim foi estranho, ela veio pra cima de mim querendo me agredir

Sabrina: SEU ESCROTO, BABACA, SUJO ENQUANTO ESTAVA COM PIRANHA SUA FILHA ESTÁ QUEIMANDO EM FEBRE DE CAMA - meu coração apertou e corri pro quarto. Entrei minha filha estava branca, meu coração disparou encarei a Sabrina e depois minha filha.

Jady: oi pai - falou fraca

eu: o que você tem meu amor

Jady: não sei, to cansada não consigo quase falar - falou fazendo esforço e começou a tossir sangue, Sabrina correu pro banheiro pra pegar algo.

Jady: a Lau está melhor?

eu: não sei filha não tenho visto ela

Jady: quando me sentir melhor posso ligar pra falar com ela?

eu: sim - falei sentindo vontade de chorar e isso era quase impossível de se acontecer!

Jady: eu gosto dela pai, fui boba sentir ciúmes achei que ia perder você pra ela

eu: eu te amo mais que tudo - beijei a testa dela — descansa um pouco - ela fechou os olhos e fiquei alisando o cabelo dela, as lágrimas desciam. Ela dormiu, respirei fundo desabei ali chorando!

Limpei meu rosto e fui pra sala Sabrina falava no celular, peguei o cabelo dela e fui arrastando ela até la fora peguei o rosto dela e esfreguei na parede de chapisco, ela gritava de dor e ia ficando tudo em carne viva.

eu: vou te dá 24 horas pra desfazer o que você fez sua filha da puta, tá tudo voltando pra minha filha se ela e nem a Lauany estiverem melhor eu te mato - ela ficava quieta chorando de dor. — ESCUTOU PORRA

Sabrina: pela amor de de de Deus, tá doendo muito falava entre os soluços — eu não fiz nada Renato, amo minha filha como fiz mal a ela - ela chorava demais e isso me irritava mais ainda, quanto mais ela chorava mais a cara dela era esfregada no chapisco. — você vai me matar por uma mentira, por piranha que quer destruir sua filha, nossa vida

eu: quem tá fazendo mal a vida dos outros e você SUA MALUCA e tá voltando tudo pra minha filha sua filha da puta, vai desfazer tudo, não importa o valor mas desfaz esse caralho todo vagabunda, piranha, SUA DOENTE DO CARALHO sé não você vai conhecer o diabo que você tanto pede as coisas de perto!

[...]

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Lauanny - Libertina - Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora