Meu Melhor Amigo

CAPÍTULO 95

• Alice •

Horas antes...

- Lara Letícia Folley, minha melhor amiga, dona do melhor abraço, você aceita namorar comigo?

Eu estava emocionadíssima com o pedido de namoro do Lucas pra Lara. Ela é minha melhor amiga e eu preciso proteger ela. Sei que Lucas nunca fará mal à ela, mas, e se..?

- Quer um lenço? - Elisa sussurrou pra mim.

- Agradeceria muito. - Sussurrei de volta.

Elisa se afastou e logo Lara respondeu que sim, que aceitava namorar com ele. Também né, eles foram feitos um para o outro. Os dois se completam.

- Aqui está! - Lisa falou e me estendeu um guardanapo branco para mim secar o rosto.

- Obrigada! - Sorri em agradecimento e comecei a secar o rosto devagar para não acabar borrando muito minha maquiagem.

Alguns momentos depois...

Eu, Vi, Rafa, Elisa e Pedro estávamos na pista de dança nos divertindo com as outras pessoas enquanto Lara e Lucas estavam conversando com os pais dele e os pais da Marlee.

- Preciso ir no banheiro. - Falei para as meninas.

- Vou ficar aqui. - Vi disse. - Elisa te acompanha.

- Já que sou obrigada. - Lisa respondeu brincando e eu ri.

- Não precisa. Eu vou sozinha.

- Não. Eu também preciso ir. - Ela sorriu amarelo e juntas nós fomos para o banheiro.

Chegando lá, o mesmo estava completamente vazio e eu disse à ela que iria fazer meu xixi depois iria retocar um pouco minha maquiagem já que eu chorei horrores.

- Vou fazer minha necessidade também. - Disse ela brincando.

- Ai, muito madame pra falar "necessidade". - Fiz aspas com as mãos e sorri.

- Eu sou uma madame que gosta de madames como você. - Ela disse e deu uma piscada.

Elisa entrou na cabine e eu fiquei um tempo estática parada em frente à cabine ao lado, ainda não acreditava que faria isso, mas sim, eu faria.

Esperei ela destrancar a porta e adentrei a cabine em que ela estava, empurrando-a para dentro de volta. Tranquei a porta atrás de mim e me aproximei dela.

Minha respiração já estava acelerada e meu coração batia forte. Cheguei mais perto ainda e peguei sua nuca, fazendo, assim, nossos lábios se tocarem.

Elisa não me impediu de nada, então continuei com meu lábio nos dela e pedi passagem com a língua à ela que cedeu no mesmo instante.

Suas mãos desceram para minha cintura e deram uma leve apertada na mesma, fazendo com que eu soltasse um suspiro no meio do beijo. O mesmo se encaixou perfeitamente. Nossas línguas dançavam uma canção silenciosa e desconhecida por nós.

Sabe aquela sensação de borboletas no estômago? Eu senti. E eu nunca havia sentido isso com ninguém. Nem mesmo com o Pedro, que foi meu primeiro namorado sério.