CAPÍTULO 59

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- Lara? Já está pronta?

- Mais ou menos mãe!

Fui até o banheiro e lavei meu rosto, fiz minhas necessidades e lavei as mãos. Voltei para o quarto e amarrei os cabelo em um rabo de cavalo.

Parei em frente ao guarda-roupas e bocejei, o tanto de sono que eu tinha não estava no mapa. Peguei uma calça de moletom um pouco grossa e uma blusa de mangas curtas. Calcei meu tênis branco e passei desodorante.

Eu não era muito de usar maquiagem no dia a dia, então apenas fiz uma skin care e arrumei uma mochila pequena com algumas coisas que eu precisaria durante a viagem.

Absorventes, desodorante, escova de dentes e cabelo, um livro, meus fones e o carregador do celular. Peguei também um gloss e um rímel.

Ainda nessa bolsinha, coube meu óculos de sol, minha chave de casa (caso minha mãe perca a dela), um caderno pequeno para notar qualquer coisa que seja importante, remédio pra dor de cabeça e um protetor solar.

Eu iria levar apenas uma malinha pequena com algumas coisas, já que iríamos ficar até terça de noite, e a mochilinha com essas coisas.

Desci as escadas com as malas e deixei elas perto da porta, onde estava a de minha mãe.

- Pegou tudo? Carregador, remédio, carteira..?

- Carteira não. Vou lá pegar.

- Okay.

Subi novamente e notei que eu havia esquecido o celular na cama também. Peguei o mesmo e abri para ler as notificações de mensagens que haviam aparecido ali.

"Boa sorte amiga, sua avó ficará bem!" - Ali disse.

"Aê baixinha! Estamos torcendo pra você!" - Rafael mandou.

"Ai gente! Muito obrigada, vocês são os melhores amigos que alguém poderia ter!"

"Amo vocês!"

Desliguei ele e peguei minha carteira. Desci para a cozinha novamente e me sentei à mesa.

Peguei uma pequena torrada que Emma fez e comi ela, um tanto apressada. Eram 7:06 da noite agora e eu estava faminta.

Minha mãe também estava comendo e conversando com alguém no celular. Ouvi a campainha e quando eu ia levantar para ir abrir, ela foi mais rápida.

- Deixa que eu atendo! - Emma exclamou.

Eu não ouvi muito bem quem tinha chegado ali, mas soube quem era quando ele me abraçou por trás e depositou um beijo na minha testa.

- Lucas? O que está fazendo aqui?? - Perguntei surpresa.

- Vou te dar apoio.

- Mas você disse que não podia ir.

- Meu pai conseguiu folga hoje, e eu já tinha até falado com a tia sobre isso.

Olhei pra minha mãe e ela desviou o olhar para o teto, fingindo que nada aconteceu.

- Conspiração contra mim agora?? Bom saber!! - Falei fingindo estar brava e terminei de comer minha torrada.

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