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Chegamos no local e desci do carro rapidamente, estava com muita vontade de pôr as mãos naquele filho da puta. Entrei em uma espécie de galpão e havia muitos homens lá e as vozes logo se calaram quando me viram. Toda atenção parecia focada no homem sentado e amordaçado em uma cadeira e ele sangrava, Ryan quem estava perto então eu entendo o motivo.

- Boa noite, Dylan. - Falei encarando o desgraçado que sangrava e me olhava com ódio. - Pensei que não fôssemos nos ver tão cedo desde a nossa última conversa.

- Justin, você não sabe onde está se mete... - Interrompi o idiota com um tapa na cara.

- Cala a boca. - Falei sério olhando nos olhos do vagabundo. - Não quero escutar a sua voz. Aqui você só vai falar o necessário, o que eu te perguntar.

- Porquê não para com essa enrolação e me mata logo desgraçado? - Gritou na minha cara e ri pelo nariz.

- Te matar? Seria muito fácil, não é? Mas não. O que veio fazer aqui? O que está fazendo nos seguindo? É bom você ser sincero.

- Porquê você é um filho da puta soberbo que pensa que é intocável mas você não é Justin! - Ele cuspia ódio e minha vontade era matar aquele homem mas eu precisava descobrir mais.

- Eu sei que você não teria coragem de fazer isso sozinho, quem está te ajudando?

- Porquê eu te contaria?

- Porquê você vai morrer de qualquer forma. Então, nos diga.

- Você achou que podia me humilhar daquela forma e ficar impune porquê acha que é intocável mas eu sei que você não é e queria te mostrar isso, eu vou te mostrar isso! Logo logo você vai estar atrás das grades ou com a boca cheia de formigas porquê essas são suas únicas duas opções. - Respirei fundo e ele riu. - Eu procurei um amigo que trabalhava comigo no FBI e eu disse que podia dar à eles a sua cabeça e é por isso que eu estava seguindo vocês, quase consegui te seguir até o seu esconderijo mas aqueles seguranças dificultaram a minha aproximação do local.

- Rato. É isso que você é. Um rato. - Falei puto de raiva e respirei fundo. Traidores me deixavam completamente louco.

- E se você tocar em mim, eles vão saber.

- Então eles vão saber porque eu vou mandar você direto para o inferno em poucos minutos mas antes você vai me fazer um favor.

- Eu não vou fazer nada pra você, filho da puta desgraçado.

- Você vai sim.

- Você pode me matar mas eu nunca vou te ajudar! - Ri de cabeça baixa e soquei a cara dele forte e ele cuspiu sangue no chão.

- Você vai me ajudar, eu tenho certeza. Porque se você não fizer o que eu estou mandando, o Aaron vai receber uma visita e não vai ser uma visita agradável.

- Não meta meu irmão nisso seu desgraçado! - Ele se moveu forte na cadeira esbanjando ódio.

- Você fez meu filho correr risco no meio dessa merda toda, acha que vou pensar duas vezes antes de mandar enfiar uma bala na cabeça daquele idiota? - Falei e ele tinha uma expressão de desespero no rosto. Era definitivamente o fim da linha pra ele. - Eu sei onde ele mora em Atlanta, o número da casa, o bairro, a faculdade de merda em que ele estuda... eu sei tudo que acontece naquela merda!

- Okay, eu faço! Eu faço! - Falou puto de raiva se rendendo. - Eu faço qualquer coisa que você quiser mas não toque no meu irmão.

- Posso confiar em você? - Falei sério e ele assentiu.

- O meu irmão não tem nada a ver com isso, por favor. Eu faço qualquer coisa. O que quer que eu faça? É só me dizer.

- Interessante... - Puxei um cigarro da carteira de cigarros no meu bolso e o ascendi rapidamente puxando forte e soltando a fumaça. - Como se comunicava com eles?

Emotional RollercoasterOnde histórias criam vida. Descubra agora