- Pera aí, eu não entendi... - Ela falou negando com a cabeça, incrédula. - Você foi atrás dela novamente?
- Não. Ela tava naquela festa, foi uma coincidência muito grande.
- Para o carro. - Franzi o cenho. - Para o carro, Justin.
Fiz o que ela pediu e parei o carro o desligando ali em um meio fio. Assim que parei ela tentou sair mas puxei a porta a fechando e tranquei no botãozinho eletrônico.
- O que pensa que tá fazendo? - Perguntei confuso e ela me fuzilou com o olhar. - Você não vai descer.
- Abre a porra da porta, eu vou descer.
- Não, você não vai.
- Você foi atrás dela de novo, você prometeu. Você é um mentiroso de merda! - Ela explodiu na arrogância e respirei fundo tentando manter a paciência.
- Você tá bêbada, quando não tiver mais a gente conversa. - Falei ao ligar o carro novamente.
- Eu não tô bêbada. - Ri fraco disso pois tava nítido. - Você que fica indo atrás dessa vadia o tempo todo.
Só continuei dirigindo calado, aliás, o que eu poderia dizer? Chegamos em casa em alguns minutos e estacionei o carro no lugar de sempre. Saímos do carro e a Kylie fechou a porta do carro com uma brutalidade incrível, ela tava pegando fogo mas eu sei que boa parte disso é por conta da bebida, já outra nem tanto.
- Eu não tive culpa de esbarrar com ela naquela maldita festa. - Falei antes da gente entrar na casa e ela parou onde estava.
- Aposto que quando viu ela foi correndo atrás igual um cachorrinho.
- Kylie... Não faz isso, por favor. A gente tava bem. - Ela cruzou os braços me olhando com ironia. - Você bebeu demais então acho melhor a gente conversar depois.
- A culpa então é minha que bebi demais? Eu só tava conversando com um cara que nem conheço direito e você teve um ataque de ciúmes ridículo e quebrou o nariz do cara... Já você pode ficar indo o tempo todo atrás dessa vagabunda e eu tenho que aguentar calada? - Vendo as coisas dessa forma, ela estava certa. - Um pouco mais de consciência Justin, por favor.
- Kylie... - Ela nem deu preço e entrou em casa.
Passei a mão no cabelo impaciente. Eu tava muito estressado com isso tudo, tinha muita coisa na cabeça, mas brigar com a Kylie era a pior delas.
Entrei em casa e as luzes ainda se encontravam apagadas, subi as escadas direto pro quarto e entrei lá não vendo a Kylie. Franzi o cenho e fui até o quarto do Thomas vendo a Kylie na cama do lado do berço.
- Vai dormir aí? - Ela não respondeu e revirei os olhos. - Kylie...
- Eu prefiro dormir aqui, Justin.
- Para com isso, Kylie.
- Justin... - Ela me interrompeu. - Respeita.
Franzi o cenho irritado e assenti. Saí do quarto fechando a porta e confesso que eu tava puto de raiva, mas se é isso que ela quer, tudo bem. Entrei no quarto e tirei aquela camisa e caí na cama simplesmente morto. O cansaço mental pesava muito mais que o físico. A noite com certeza seria longa pois irá demorar pra eu digerir tudo que aconteceu.
P.O.V Kylie Atlanta, GA. 08:54 AM
Acordei com uma puta dor de cabeça e minha primeira visão no dia foi o Justin brincando com Thomas do meu lado.
- Você acordou de bom humor hoje, uh amigão? - O Thomas deu uma risadinha linda. - Sim, você tá ótimo.
Ele me olhou e me viu acordada. Eu ainda não esqueci da palhaçada dele na noite passada.
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Emotional Rollercoaster
RomanceUma policial recém contratada da SWAT acaba caindo em um caso que tem como objetivo prender uma equipe especializada em roubos milionários pelos EUA. Em especial, o chefe da equipe cujo ninguém sabe o nome ou nunca viu o rosto. O problema é que kyli...